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Primeiro-ministro da Espanha anuncia que vai continuar no cargo em meio a pedidos de renúncia

Esposa de Pedro Sánchez é suspeita de tráfico de influência e corrupção empresarial

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Pedro Sánchez, atual primeiro-ministro da Espanha, reconduzido ao cargo pela maioria absoluta do parlamento
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O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, vai continuar no cargo em meio a pressão que pede a sua renúncia. Na quarta-feira (24), ele anunciou que tiraria cinco dias de folga para pensar sobre a continuidade.

“Decidi continuar com ainda mais força à frente do governo da Espanha. Essa campanha de descrédito não vai parar. Nós podemos com ela"”, afirmou Sanchéz em discurso televisionado.

O anúncio do curto afastamento foi feito após um tribunal do país abrir um processo preliminar contra a sua esposa, Begoña Gómez, por suspeita de tráfico de influência e corrupção empresarial. O primeiro-ministro nega as acusações.

Segundo as autoridades espanholas, Begoña Gómez estaria envolvida com uma plataforma legal de direita. Nela, usaria a sua posição para influenciar negócios.

Sánchez, de 52 anos, é primeiro-ministro da Espanha desde 2018. Ele conseguiu formar um novo governo de coalizão de esquerda em novembro para iniciar outro mandato de quatro anos. Ele é um dos líderes socialistas mais antigos da Europa.

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