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O que se sabe sobre a queda do avião na Coreia do Sul que matou 179 pessoas?

Das 181 pessoas a bordo do avião que explodiu no Aeroporto de Muan, Coreia do Sul, apenas dois tripulantes sobreviveram

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Avião saiu da pista na Coreia do Sul | Reprodução/Yonhap
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Neste domingo (29), no horário local, o Boeing 737-800 da Jeju Air explodiu após colidir com um muro no Aeroporto de Muan, na Coreia do Sul.

Das 181 pessoas a bordo, apenas dois tripulantes sobreviveram. No total foram 179 mortes, sendo 82 homens e 93 mulheres, a maioria na faixa de idade entre 40 e 60 anos. Os dois sobreviventes foram enviados para um hospital na capital Seul.

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A causa exata do acidente ainda será esclarecida. Segundo informações da Yonhap, agência de notícias coreana, houve uma falha mecânica no trem de pouso do avião e, momentos antes da colisão, a aeronave teria sido atingida por pássaros.

Ainda de acordo com a Yonhap, autoridades locais recuperaram o gravador de dados e de voz da cabine do avião, entre os destroços.

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O presidente em exercício, Choi Sang-mok, determinou que a área do aeroporto fosse isolada e decretou luto de sete dias em todo o país. Na história aérea da Coreia do Sul, esse é o terceiro acidente mais trágico do país.

Jeju Air se desculpa por tragédia na Coreia do Sul

A Jeju Air, empresa coreana responsável pelo avião que colidiu contra um muro ao sair da pista, deixando ao menos 179 mortos, na Coreia do Sul, pediu desculpas pelo acidente.

"Antes de mais nada, abaixo a cabeça e peço desculpas a todos aqueles que se preocupam com a Jeju Airlines. Acima de tudo, expresso as minhas mais sinceras condolências e desculpas aos passageiros e às famílias em luto", declarou o CEO, Kim I-bae, em uma nota divulgada pela empresa.

Fundada em 2005, a Jeju Air é uma companhia aérea focada em viagens de baixo custo, oferecendo um serviço mais acessível. Ela opera tanto em voos domésticos na Coreia do Sul quanto em voos internacionais, com destinos na Ásia, incluindo Japão, China e outros países do sul do continente, segundo o site da companhia.

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Avião foi alertado sobre risco de colisão com pássaros antes de acidente

Segundo o jornal britânico The Guardian, minutos antes do avião colidir com um muro no Aeroporto Internacional de Muan, na Coreia do Sul, controladores de tráfego aéreo alertaram a aeronave sobre o risco de colisão com pássaros, revelaram autoridades locais. A causa exata do acidente, no entanto, continua sendo investigada.

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Relato de sobrevivente

Um dos sobreviventes é uma comissária de bordo de sobrenome Lee, de 33 anos. Ela foi inicialmente levada para um hospital na cidade vizinha de Mokpo, mas depois foi transferida para uma unidade hospitalar feminina na capital Seul.

"Quando acordei, eu já tinha sido resgatada", disse ela aos médicos, segundo o diretor do hospital, Ju Woon, em coletiva de imprensa.

O diretor informou que Lee não apresenta, até o momento, nenhuma indicação de perda de memória e está totalmente capaz de se comunicar. Apesar do quadro positivo de saúde mental, ela sofreu múltiplas fraturas e recebe tratamento na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

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Boeing 737-800: modelo de avião que colidiu na Coreia do Sul é utilizado no Brasil

No Brasil, a principal companhia aérea que utiliza o 737-800 é a Gol. Além disso, o 737-800 é a segunda geração da linha de aviões 737 da Boeing. Ao todo, mais de 9 mil aeronaves 737 circulam pelo mundo, segundo a fabricante.

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