Número de mortos em terremoto nas Filipinas sobe para 69
Equipes de resgate continuam procurando por vítimas; militares das Forças Armadas foram mobilizados

Camila Stucaluc
Subiu para 69 o número de mortos em decorrência do terremoto de magnitude 6,9 que atingiu as Filipinas na tarde de terça-feira (30). Segundo o vice-administrador do Escritório de Defesa Civil, Bernardo Alejandro, a cidade mais impactada até o momento é Bogo, onde 30 dos óbitos foram registrados.
Além de Bogo, as mortes foram contabilizadas em San Remigio (22), Medellín (10), Tubigon (5) e Sogod (1). Nas regiões, as equipes de socorro continuam trabalhando para resgatar vítimas do abalo, a maioria presas em escombros de prédios e casas. Militares das Forças Armadas foram mobilizados para ajudar nas operações.
"Ainda estamos no momento crucial de nossa busca e resgate. Ainda há muitos relatos de pessoas que foram presas ou atingidas por destroços”, disse Alejandro.
O terremoto ocorreu poucos dias após o supertufão Ragasa, considerado o ciclone tropical mais poderoso do ano, atingir as Filipinas. A tempestade deixou mais de 12 mortos e causou uma vasta destruição no país, protagonizada por enchentes, deslizamentos de terra, queda de árvores e destelhamento de casas.
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Em comunicado, a vice-presidente das Filipinas, Sara Duterte, expressou condolências às pessoas afetadas pelos fenômenos. "Estendemos nossas orações pela paz dos que partiram, pela recuperação dos feridos e pela rápida recuperação das comunidades afetadas pela tragédia", escreveu.
Anel de fogo
Terremotos são historicamente nas Filipinas por diversos motivos, entre os quais um se destaca: a localização geológica do país. A nação está numa área sísmica muito ativa, conhecida como "Anel de Fogo" do Pacífico, onde ocorre a maior parte dos terremotos e erupções vulcânicas do mundo. Japão, Indonésia e Tailândia também compartilham a região.