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Rússia e Ucrânia trocam mais de 200 prisioneiros no Dia da Independência da Ucrânia

Os Estados Unidos aproveitaram a data para anunciar um novo pacote de ajuda ao governo de Zelensky

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Rússia e Ucrânia trocaram mais de 100 prisioneiros de guerra de cada lado neste sábado (24), data em que Kiev comemora o Dia da Independência.

Segundo o governo ucraniano, 115 militares que estavam presos na Rússia eram recrutas, a maioria mantida no país logo nos primeiros meses da guerra, iniciada em fevereiro de 2022.

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Moscou afirma que os soldados ucranianos foram capturados em Kursk, região que sofreu uma ofensiva surpresa das forças de Kiev há duas semanas.

O Ministério da Defesa russo informou que os soldados estavam na Bielorrússia e que seriam levados para a Rússia, onde receberiam tratamento médico e reabilitação.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, publicou nas redes sociais que a troca de prisioneiros foi intermediada novamente pelos Emirados Árabes Unidos. Desde que a Rússia invadiu o país, em fevereiro de 2022, já foram realizadas 55 trocas.

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Zelensky também publicou imagens de militares envoltos em bandeiras ucranianas. “Nós nos lembramos de cada um. Estamos procurando e fazendo o melhor para trazer todos de volta”, disse o presidente na publicação.

Biden anuncia novo pacote de ajuda

Na sexta-feira (23), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, publicou um pronunciamento sobre o Dia da Independência da Ucrânia. Na mensagem, ele divulgou mais um pacote de ajuda militar.

"O pacote inclui mísseis de defesa aérea para proteger a infraestrutura crítica da Ucrânia; equipamento antidrone e mísseis antiblindagem para defender contra as táticas da Rússia no campo de batalha; e munição para soldados da linha de frente e os sistemas de foguetes móveis que os protegem", disse.

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De acordo com Biden, os EUA também impuseram novas sanções a quase 400 entidades e pessoas que, segundo ele, estão "permitindo a guerra ilegal da Rússia".

O presidente norte-americano também informou que conversou com Zelensky para reafirmar "o apoio inabalável da América ao povo da Ucrânia". De acordo com Biden, a Ucrânia era um país livre antes da invasão russa e seguirá assim quando a guerra terminar.

"Quando a guerra sem sentido da Rússia começou, a Ucrânia era um país livre. Hoje, ainda é um país livre. E a guerra terminará com a Ucrânia permanecendo um país livre, soberano e independente", disse.

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