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Número de mortes no Líbano se aproxima de 560, incluindo 50 crianças

Israel afirma que alvos são do Hezbollah; autoridades libanesas dizem que civis são maioria entre os mortos

Número de mortes no Líbano se aproxima de 560, incluindo 50 crianças
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Israel e Hezbollah voltaram a trocar ataques nesta terça-feira (24), e o número de mortos em apenas dois dias no Líbano já chega a 558, incluindo 50 crianças.

Os bombardeios israelenses nesta terça atingiram o sul do Líbano, o Vale do Bekaa e a capital Beirute. Israel garante que está alertando a população civil, que os alvos são do Hezbollah e que o grupo usa casas pra esconder armamentos.

O ministro da Saúde do Líbano confrontou essa alegação: "civis que estavam em suas casas são a maioria entre os mortos", disse Firass Abiad.

A Comissão de Direitos Humanos da ONU alertou que o fato de Israel avisar a população sobre ataques não exime o país da responsabilidade de proteger civis. O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, disse que a comunidade internacional não pode permitir que o Líbano se torne outra Gaza.

Enquanto isso, o representante israelense na ONU, Danny Danon, afirmou que Tel Aviv não deseja fazer uma invasão por terra.

A troca de agressões entre Israel e Hezbollah recomeçou em outubro do ano passado, quando o grupo libanês começou a atacar os israelenses em solidariedade aos palestinos da Faixa de Gaza.

Com o foco agora no norte, o governo israelense faz o que muitos consideram uma aposta arriscada: uma tentativa de eliminar a possibilidade de resistência do Hezbollah, algo que não conseguiu fazer completamente nem com o Hamas, que tem uma capacidade militar muito menor.

A escalada de ataques de ambos os lados é um fato consumado, mas traz uma série de perguntas ainda sem resposta. O Irã, principal financiador do Hezbollah, vai intervir diretamente? Por que o grupo libanês ainda não usou a parte mais poderosa do seu arsenal, como mísseis balísticos? O quão desorganizado ficou o Hezbollah depois da explosão de pagers e walkie talkies que usavam pra se comunicar e com a eliminação que Israel anunciou de vários comandantes do grupo?

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