Mundo

Mãe de sobrinho de porta-voz da Casa Branca é solta

Bruna Ferreira, ligada a Karoline Leavitt, deixou um centro de detenção do ICE após pagamento de fiança

Imagem da noticia Mãe de sobrinho de porta-voz da Casa Branca é solta
Brasileira Bruna Caroline Ferreira, mãe de sobrinho da porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt foi detida pelo ICE | Reprodução/Go Fund Me/Reuters

A brasileira Bruna Ferreira, mãe do sobrinho da porta-voz do governo Donald Trump, Karoline Leavitt, foi solta nesta segunda-feira (8) após o pagamento de uma fiança de US$ 1,5 mil (cerca de R$ 8 mil). A informação foi confirmada pelo The Washington Post.

SBT News Logo

Siga o SBT News no Google Discover e fique por dentro das últimas notícias.

Siga no Google Discover

Durante a audiência, Lucas Vega, advogado do Departamento de Segurança Interna (DHS), não se opôs à libertação. Ele concordou com a defesa de que Bruna não representa perigo à sociedade nem risco de fuga, o que justificaria sua saída do centro de detenção do Serviço de Imigração e Alfândega (ICE).

Segundo o advogado da brasileira, Jeffrey Rubin, Bruna entrou nos Estados Unidos ainda criança, com visto de turista, e buscava residência permanente. Ela já havia recebido proteção contra deportação por meio de um programa voltado a imigrantes que chegaram ao país na infância.

Rubin declarou que trabalha para garantir a conclusão rápida do processo e destacou que Bruna já havia se inscrito no Daca (Ação Diferida para Chegadas na Infância), programa que concede proteção contra deportação e autorização de trabalho a imigrantes que chegaram aos EUA ainda menores.

Residente de longa data em Massachusetts, Bruna não possui condenações criminais, segundo registros públicos. Ela divide a guarda do filho, o que a mantém em contato frequente com a família Leavitt, afirmaram seus advogados.

O advogado criticou duramente a postura das autoridades, afirmando que o mesmo governo que ofereceu a Bruna um caminho para a cidadania estaria agora “abusando dos poderes que lhe foram confiados” ao promover o que chamou de “deportação em massa aleatória”.

A irmã de Bruna, Graziela Dos Santos Rodrigues, criou uma campanha no GoFundMe para arrecadar US$ 30 mil destinados às despesas legais. Na publicação, ela descreve Bruna como uma mãe dedicada e trabalhadora.

“Ela fez tudo ao seu alcance para construir uma vida estável e honesta aqui”, diz o texto. “Manteve seu status legal pelo Daca, cumpriu todas as exigências e sempre buscou fazer o que é certo.”

Últimas Notícias