Lionel Messi tem mansão vandalizada por ativistas ambientais na Espanha
Coletivo afirma que a casa do jogador argentino é uma construção ilegal
Vithor Laureano
Na madrugada desta terça-feira (6), a mansão do jogador argentino Lionel Messi, localizada em Ibiza, na Espanha, foi alvo de um vandalismo cometido por ativistas ambientais. O coletivo Futuro Vegetal lançou tinta vermelha e preta nas paredes da propriedade, protestando contra a construção que, segundo o grupo, é ilegal.
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O coletivo alega que Messi adquiriu o imóvel por 11 milhões de euros em 2022 (quase 68 milhões de reais na cotação atual). A mansão, que conta com um spa, sauna e sala de cinema, teria sido construída com várias unidades habitacionais sem autorização e não possui o certificado de ocupação.
O grupo utiliza o protesto para destacar a responsabilidade dos ricos na crise climática. Os ativistas citam um relatório da Oxfam, que cita que o 1% mais rico da população global gerou, em 2019, a mesma quantidade de emissões de carbono que os dois terços mais pobres, que são os mais afetados pelas consequências da crise climática.
Este ato não é o primeiro do tipo realizado pelo coletivo. Em 2022, membros do grupo colaram as mãos em molduras de obras de Francisco de Goya no Museu do Prado, em Madri. No ano seguinte, lançaram tinta em um iate em Ibiza que, supostamente, pertencia a Nancy Walton Laurie, herdeira da rede de varejos Walmart.
A polícia espanhola prendeu 22 membros do Futuro Vegetal em janeiro deste ano, incluindo participantes dos protestos no Prado e líderes do grupo. Enquanto isso, Lionel Messi, atualmente jogador do Inter Miami, está em pausa devido a uma lesão no tornozelo sofrida na final da Copa América contra a Colômbia. O retorno do ex-jogador do Barcelona e PSG ainda não tem uma data definida.
Messi, que possui diversos imóveis ao redor do mundo, mantém suas propriedades frequentemente desocupadas enquanto está nos Estados Unidos, o que permitiu aos ativistas escolherem sua mansão em Ibiza como alvo do protesto.