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Jovem envolvido em atentado na Austrália é acusado de terrorismo e 15 homicídios

Naveed Akram, de 24 anos, também responderá por 40 tentativas de homicídio e por exibir símbolos de organizações terroristas

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Ataque ocorreu na manhã do último domingo (14), na praia de Bondi, em Sydney | Reprodução/redes sociais

Naveed Akram, de 24 anos, foi acusado formalmente nesta quarta-feira (17) pelo atentado na praia de Bondi, em Sydney, na Austrália. Segundo a polícia de New South Wales, o jovem, que agiu ao lado do pai, responderá por terrorismo, 15 homicídios, 40 tentativas de homicídio e por exibir símbolos de organizações terroristas.

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O ataque ocorreu na manhã do último domingo (14). Na data, Naveed e o pai abriram fogo contra uma multidão que participava do feriado judaico de Hanukkah na praia, matando 15 pessoas e ferindo 42. A vítima mais jovem era uma menina de 10 anos, que morreu no hospital. Um casal que tentou desarmar um dos agressores também está entre os óbitos.

Segundo as autoridades, o pai, que tinha licença para seis armas por pelo menos 10 anos, foi morto pelos policiais ainda no local. Já Naveed foi detido após ser baleado. Ele segue hospitalizado em estado grave sob guarda policial.

Na terça-feira (16), o governo australiano classificou o ataque como um ato terrorista motivado pelo grupo jihadista Estado Islâmico (ISIS, na sigla em inglês). Isso porque, no veículo usado pela dupla, apreendido logo após o ataque, os agentes encontraram duas bandeiras caseiras do grupo, além de explosivos.

"Aparentemente, isso foi motivado pela ideologia do Estado Islâmico. Com a ascensão do grupo há mais de uma década, o mundo tem lutado contra o extremismo e essa ideologia de ódio. Diante do terrorismo, se unir é a coisa mais importante que podemos fazer”, disse o primeiro-ministro Anthony Albanese.

Até o momento, 20 pessoas que foram feridas no ataque seguem internadas em Sydney. Em relação aos que morreram, as autoridades trabalham na identificação dos corpos. Acredita-se que as vítimas tenham entre 10 e 87 anos.

Armas de fogo

Após o ataque, as autoridades concordaram em endurecer as leis de armas de fogo no país e avançar na criação de um registro nacional dos equipamentos. A proposta inclui restringir licenças sem prazo determinado, limitar o número de armas que um indivíduo pode possuir e definir quais tipos são permitidos por lei. Também estabelece critérios mais rígidos de validade das autorizações.

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