Israel começa o ano reduzindo o número de tropas dentro da Faixa de Gaza
Decisão marca o início de uma nova fase na Guerra contra o Hamas e que, segundo oficiais, deverá levar meses
Neste 1º de janeiro, o governo de Benjamin Natanyahu anunciou que alguns soldados serão autorizados a deixar Gaza. Oficiais do exército disseram à Agência de Notícias Reuters que a nova fase da Guerra contará com menos militares e será mais concentrada.
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Os combatentes que voltarem pra casa, entretanto, poderão ser usados em outras frentes, como no Norte de Israel, onde a troca de ataques com o Hezbollah, no Líbano, se intensifica.
A escalada de violência se espalha pelo Oriente Médio. Os israelenses acusam Rebeldes Houhtis - do Iêmen, que são apoiados pelo Irã - de atacar navios no mar vermelho. Tropas dos Estados Unidos que atuam na região afundaram ao menos 3 embarcações do grupo - que segundo Washington - teriam atirado contra Helicópteros. Ao menos 10 mortes foram confirmadas.
O ano mudou mas a realidade segue a mesma. O hospital de Gaza recebeu feridos e mortos neste 1º de janeiro. Com falta de leitos, adultos e crianças são atendidos no chão. Quem sobreviveu e hoje abriga-se em tendas no sul daquele território palestino, passou a noite de Réveillon no escuro e com o calor de algumas fogueiras para enfrentar o inverno que já provoca temperaturas negativas.
No céu de Gaza, foguetes do Hamas lançados contra Israel e barrados pelo sistema de defesa "Domo de Ferro", iluminaram a última noite de 2023. O grupo extremista ainda mantém mais de 120 reféns levados à força do território israelense durante os ataques terroristas de 7 de outubro. Desde então, o exército de Israel tem respondido com uma intensa ofensiva militar em Gaza por terra e pelo ar.