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Israel ameaça Hezbollah com 'guerra total' no Líbano

Ataques entre o grupo xiita e Tel Aviv aumentaram na fronteira entre os dois países após o início da guerra na Faixa de Gaza; Enviado dos EUA está em Beirute

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Soldados israelenses | Reprodução/ X @IDF
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O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, afirmou nesta quarta-feira (19) que o país está pronto para uma "guerra total" contra o Hezbollah, no Líbano. A declaração acontece após o grupo xiita publicar um vídeo que mostra os portos de Haifa, no norte de Israel.

As imagens de drone de nove minutos da cidade portuária, filmadas durante o dia, mostraram áreas civis e militares, incluindo shoppings e bairros residenciais, além de um complexo de fabricação de armas e baterias de defesa antimísseis.

No X, Katz criticou o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, por se gabar pela gravação, que mostra uma brecha no complexo sistema de segurança de Israel.

"Nasrallah se gaba hoje de filmar os portos de Haifa, operados por empresas internacionais da China e da Índia, e ameaça atacá-los", escreveu Katz.

"Estamos muito próximos do momento de decidir mudar as regras contra o Hezbollah e o Líbano. Em uma guerra total, o Hezbollah será destruído e o Líbano será severamente atingido", continuou.

O anúncio foi seguido por uma aprovação do exército israelense para ampliar os combates contra o Hezbollah ao longo da fronteira entre Israel e Líbano.

Em uma declaração, o exército disse que Ori Gordin, comandante do Comando Norte, e Oded Basiuk, chefe da Direção de Operações, "aprovaram os planos e realizaram uma avaliação conjunta da situação no Comando Norte e que "foram tomadas decisões sobre a continuidade do aumento da prontidão das tropas no campo".

O aumento na tensão entre os dois lados começou com a guerra na Faixa de Gaza, após o ataque do Hamas em 7 de outubro. As ameças de hoje acontecem justamente durante a visita do enviado dos EUA, Amos Hochstein, a Beirute, para tentar desescalar os confrontos na fronteira Israel-Líbano.

Hochstein viajou ao país a pedido do presidente norte-americano, Joe Biden, e se encontrou com o primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, nesta quarta.

Na reunião, Mikati afirmou que o Líbano não busca a escalada, e o que é "necessário é parar a agressão israelense contínua contra o Líbano e retornar à calma e estabilidade na fronteira sul".

Com informações da Associated Press

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