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Iranianos acompanham despedida de cientistas e comandantes mortos em ataques de Israel e EUA

Bombardeios recentes, ameaças americanas e ofensiva em Gaza aumentam incertezas sobre cessar-fogo no Oriente Médio

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A população do Irã se despediu neste sábado (28) de comandantes e cientistas mortos nos bombardeios recentes de Israel e Estados Unidos contra instalações nucleares do país do Oriente Médio.

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Nas ruas de Teerã, uma multidão se concentrou para acompanhar a passagem dos caixões com os corpos de cientistas e pesquisadores que trabalhavam nas instalações nucleares atingidas há uma semana.

No Iêmen, o representante dos Houthis, grupo armado financiado pelo Irã, afirmou que mísseis foram disparados contra Israel nas últimas horas. As autoridades de Tel Aviv disseram que os projéteis foram interceptados e que não houve feridos.

Nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump declarou que pode ordenar novos bombardeios contra o Irã, caso o país retome o enriquecimento de urânio com fins militares. Trump também recuou de declarações anteriores e afirmou que não considera mais suspender as sanções econômicas impostas contra Teerã.

A fala veio logo após o líder supremo iraniano, Ali Khamenei, afirmar que os ataques norte-americanos não atingiram nada de relevante no país.

Em meio à troca de provocações, o chanceler do Irã, Abbas Araghchi, ironizou Israel nas redes sociais, dizendo que o país "correu para o papai" – uma referência ao apoio recebido dos Estados Unidos.

Enquanto os líderes fazem promessas e discursos, o conflito continua. Na Faixa de Gaza, novos ataques deixaram pelo menos 81 mortos em 24 horas, segundo o Ministério da Saúde controlado pelo Hamas. Um dos bombardeios atingiu uma área próxima a tendas, matando ao menos nove crianças.

Mesmo com o cenário instável, Donald Trump disse a jornalistas acreditar que um cessar-fogo em Gaza pode ser firmado na próxima semana.

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