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Influenciador Gabriel Spalone é mantido preso na Argentina após audiência de custódia

Ele havia sido preso no Panamá em meio às investigações da Operação Dubai, foi solto e posteriormente detido na Argentina

Imagem da noticia Influenciador Gabriel Spalone é mantido preso na Argentina após audiência de custódia
Gabriel Spalone soma mais de 800 mil seguidores - Reprodução/Redes sociais
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O empresário e influenciador Gabriel Spalone permanecerá preso na Argentina após passar por audiência de custódia nesta segunda-feira (29). A informação foi confirmada pelo seu advogado de defesa, Eduardo Maurício.

Spalone havia sido preso na noite de sexta-feira (26), no Aeroporto Internacional do Panamá, em meio às investigações da Operação Dubai, conduzida pela Polícia Civil de São Paulo, que apura um esquema de fraude bancária de R$ 146,5 milhões. Ele havia sido liberado no Panamá, mas voltou a ser preso após ter seu nome incluído na lista da Interpol.

+ Influenciador Gabriel Spalone é liberado no Panamá; defesa alega ausência de ordem internacional de prisão

Segundo Maurício, serão apresentados novos documentos ao Tribunal Criminal da Argentina pedindo a reconsideração da prisão. Caso o pedido seja negado, a defesa recorrerá ao Supremo, buscando que Spalone responda ao processo de extradição em liberdade.

No Brasil, o advogado afirmou que já protocolou o pedido de revogação da prisão preventiva no Tribunal Criminal de São Paulo. Além disso, a defesa solicitou à Interpol a exclusão do nome do influenciador da lista vermelha de procurados.

O caso

Agentes do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) prenderam, na manhã de terça-feira (23), dois suspeitos envolvidos em uma fraude de pouco mais de R$ 146,5 milhões. O principal alvo da ação é o empresário e influenciador digital Gabriel Spalone, de 29 anos.

Em uma única rede social, Spalone soma mais de 800 mil seguidores. Ele é formado em Administração pela Fundação Armando Álvares Penteado (Faap).

Segundo as autoridades, o golpe foi aplicado em fevereiro deste ano contra uma instituição bancária. As investigações apontam que os criminosos utilizaram a credencial de uma prestadora de serviços para desviar os valores.

O esquema envolveu 10 contas abertas junto à instituição financeira, que recebiam os recursos desviados por meio de transferências via Pix.

Denominada “Operação Dubai”, a ação cumpriu mandados de prisão e quatro de busca e apreensão na capital paulista. A investigação é conduzida pela 1ª Delegacia da DCCiber (Fraudes Contra Instituições Financeiras Praticadas por Meios Eletrônicos).

De acordo com a polícia, o grupo criminoso conseguiu transferir aproximadamente R$ 146.593.142,28. Parte do valor foi estornada, mas ainda houve prejuízo significativo.

Os detidos vão responder por furto mediante fraude e associação criminosa.

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