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Imprensa internacional repercute prisões de supostos mandantes no caso Marielle

Jornais destacaram longo tempo de investigação e classificaram o caso como "mais notório mistério de assassinato do Rio de Janeiro"

Imprensa internacional repercute prisões de supostos mandantes no caso Marielle
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A prisão dos irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, suspeitos de mandar matar a vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco, e do delegado Rivaldo Barbosa, também suspeito de obstruir a investigação, repercutiu na imprensa internacional. A notícia foi compartilhada por veículos de comunicação dos Estados Unidos, França, Reino Unido e Espanha.

+ Quem mandou matar Marielle e qual a motivação do crime? Veja os novos detalhes revelados pela PF

No jornal El País, da Espanha, os editores chamaram a atenção para os "dois políticos obscuros e poderosos" supostamente responsáveis por encomendar o crime. A matéria ainda chamou a atenção da espera até a resposta da pergunta "quem mandou matar Marielle?". Ao todo, foram 2.002 dias – pouco mais de seis anos.

Na mesma linha, o norte-americano The News York Times classificou o caso Marielle como o "mais notório mistério de assassinato do Rio de Janeiro", já que o envolvimento de políticos e policiais atrapalharam as investigações. O jornal britânico The Guardian também apontou para os "políticos poderosos" envolvidos no crime, assim como para o delegado.

Já o francês Le Monde abriu a reportagem com a fala da irmã de Marielle, Anielle Franco, em que ela diz "só Deus sabe o quanto esperamos por esse dia". O mesmo foi destacado pelo The Washington Post, que afirmou que é o começo dos esclarecimentos do caso.



Relembre o caso

O crime ocorreu no dia 14 de março de 2018. Na data, Marielle voltava de um evento na Lapa quando o carro em que estava foi atingido por vários disparos. Quatro tiros atingiram a vereadora, sendo três na cabeça e um no pescoço, e três o motorista Anderson Gomes. Fernanda Chaves, assessora de Marielle, também estava no veículo, mas sobreviveu.

A arma usada no assassinato foi uma pistola 9 milímetros, segundo a polícia. Desde o início, os investigadores apontaram que o crime foi premeditado, uma vez que, pela direção dos disparos contra o carro, os assassinos sabiam onde Marielle estava sentada, mesmo com os vidros do veículo cobertos com película escura.

A suspeita foi confirmada logo depois. Em 2019, a polícia chegou ao executor da morte de Marielle: o ex-policial militar Ronnie Lessa. Ele foi preso pela participação nos assassinatos e condenado, em 2021, a quatro anos e meio de prisão pela ocultação das armas que teriam sido usadas no crime. O condutor do veículo, Élcio de Queiroz, também foi preso.

+ Irmãos Brazão sentiam 'repugnância' por Marielle, aponta relatório da PF

Este ano, em delação, Lessa revelou os mandantes do assassinato, resultando em novas prisões. As informações também ajudaram a polícia a concluir a investigação.

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