Giorgio Armani recebe homenagens em funeral privado nesta segunda-feira (8)
O estilista italiano morreu na última quinta-feira, aos 91 anos

Reuters
O funeral do estilista italiano Giorgio Armani, que morreu na semana passada, ocorre nesta segunda-feira (8). O funeral é aberto apenas para familiares, colegas e amigos mais próximos do fundador da grife italiana.
A cerimônia é realizada na igreja de San Martino, em Rivalta, um vilarejo a cerca de 100 km a sudeste de Milão e próximo a Piacenza, a cidade onde ele nasceu.
A mídia italiana informou que Armani seria cremado e suas cinzas seriam depositadas em uma capela da família em Rivalta, que abriga os restos mortais de seus pais e irmão mais velho. Não houve confirmação oficial dessas providências. + Cantora Angela Ro Ro morre, aos 75 anos, no Rio
Em sinal de respeito, as lojas Armani fecharam na tarde desta segunda-feira. A cidade de Milão, casa de Armani desde que sua família se mudou para lá no final da década de 1940, promoveu um dia de luto, assim como em Piacenza.
"Vamos nos despedir dele como uma família e depois seguir em frente, como ele gostaria. Tudo está pronto para lembrá-lo com sua moda", disse seu sócio Pantaleo Dell'Orco ao jornal Corriere della Sera.
Armani morreu depois de uma carreira de cinco décadas, na qual construiu um império de negócios que abrangeu da alta costura à decoração de interiores, com seu nome se tornando sinônimo de simplicidade elegante.
Ele não tinha filhos, mas trabalhava com um grupo de confiança de membros da família e confidentes de longa data que devem continuar a administrar os negócios sobre os quais ele exercia um controle rígido. + Brasil divulga finalistas para disputar vaga no Oscar 2026; veja lista
Até o momento de sua morte, anunciada na última quinta-feira (4), Armani trabalhava em uma exposição e em um desfile de moda para comemorar os 50 anos de carreira, durante a Semana de Moda de Milão, no final de setembro. Até o momento, sua empresa não anunciou mudança no programa.
No fim de semana, milhares de pessoas foram prestar homenagens ao homem conhecido como "Re Giorgio" (Rei Giorgio) quando seu caixão de madeira, adornado com rosas brancas, foi exposto na sede da Armani em Milão.
"Me sinto muito triste, porque ele era um homem de grande estilo que, é claro, deixou uma marca indelével. Definitivamente, estamos perdendo um grande, verdadeiramente grande talento", disse Alessandra Torchio, moradora de Milão, nesta segunda-feira.