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General russo morre após explosão de carro-bomba nos arredores de Moscou

Explosivo foi colocado no carro do militar; Rússia atribui ataque à Ucrânia

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Um general russo foi morto por uma bomba colocada em seu carro nesta sexta-feira (25), em Balashikha, cidade localizada nos arredores da capital Moscou.

Esse foi o segundo ataque do tipo contra um alto oficial militar russo em um intervalo de quatro meses. Os russos atribuem o atentado contra o tenente-general Yaroslav Moskalik à Ucrânia.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, afirmou que "há razões para acreditar que os serviços especiais ucranianos estiveram envolvidos no assassinato", embora não tenha apresentado provas.

As autoridades da Ucrânia não se pronunciaram oficialmente sobre o caso.

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Zakharova declarou que, caso a investigação confirme a participação ucraniana, isso revelaria “o caráter bárbaro e traiçoeiro do regime de Kiev”, além de demonstrar a intenção de escalar o conflito com a Rússia e rejeitar propostas de paz.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, reforçou essa acusação, dizendo ao jornalista Pavel Zarubin, da TV estatal russa, que Kiev "continua envolvida em atividades terroristas em nosso território", também sem apresentar evidências.

O novo ataque ocorre quatro meses após a morte do tenente-general Igor Kirillov, em 17 de dezembro de 2024. Ele morreu quando uma bomba escondida em uma scooter elétrica explodiu em frente ao seu prédio, no momento em que ele saía para o trabalho. A agência de segurança da Ucrânia assumiu a autoria do atentado, e a Rússia também responsabilizou o país vizinho.

Kirillov era chefe das Forças de Proteção Radiológica, Biológica e Química da Rússia, responsáveis por proteger o exército contra armas nucleares, químicas e biológicas. Um assistente de Kirillov também morreu no ataque.

*com informações da Associated Press

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