EUA: polícia encontra explosivo improvisado em escola que sofreu ataque a tiros em Iowa
Tiroteio deixou um morto e cinco feridos; agentes seguem investigando possível motivação
O diretor assistente da Divisão de Investigação Criminal da Polícia de Iowa, Mitch Mortvedt, informou que os agentes policiais encontraram um “dispositivo explosivo improvisado” nas instalações da escola Perry High. O material foi identificado em meio às operações de buscas no prédio, que foi alvo de um ataque a tiros na 5ª feira (4.jan).
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"Vários oficiais de diversas agências conseguiram proteger a escola e não verificaram nenhuma outra ameaça", disse Mortvedt, afirmando que bombeiros e agentes do Departamento de Álcool, Tabaco e Armas de Fogo "tornaram o dispositivo explosivo seguro".
O atirador foi identificado como Dylan Butler, de 17 anos. Ele entrou na escola com uma espingarda e uma pistola e abriu fogo contra alunos, que acabavam de retornar às aulas depois das férias. Um estudante de 15 anos morreu e outros cinco ficaram feridos. O atirador, que também estudava em Perry High, morreu por uma "bala autoinfligida".
Segundo Mortvedt, a motivação do ataque ainda está sendo investigada pelos policiais, que começaram a analisar postagens feitas por Butler nas redes sociais. Em declaração, a família do atirador disse que o jovem sofria bullying "incansavelmente" desde a escola primária e que os ataques aumentaram, envolvendo a irmã mais jovem de Butler.
A porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, se pronunciou sobre o caso, voltando a pedir que o Congresso aprove o projeto que impõe a proibição de armas de assalto no país. O tema, também defendido pelo presidente Joe Biden, vem enfrentando um impasse por falta de acordo entre parlamentares dos partidos Republicano e Democrata.
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"É necessário fazer mais para manter as nossas escolas e comunidades seguras. O Congresso deve agir para promulgar verificações universais de antecedentes, proibir armas de assalto e carregadores de alta capacidade, exigir o armazenamento seguro de armas de fogo, acabar com a imunidade de responsabilidade da indústria de armas e aprovar uma lei nacional de bandeira vermelha. Não podemos permitir que estas tragédias continuem", disse ela.