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EUA: Governador diz que suspeito de matar Charlie Kirk não está cooperando com autoridades

Preso na última semana, Tyler Robinson não confessou o crime; policiais sondam amigos e familiares

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Atirador foi identificado como Tyler Robinson, de 22 anos | Divulgação
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O governador de Utah, Spencer Cox, disse que o suposto assassino do ativista conservador Charlie Kirk não está cooperando com as autoridades. Identificado como Tyler Robinson, o suposto atirador foi preso na última sexta-feira (12), cerca de 33 horas após o crime.

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"Ele não confessou às autoridades. Ele não está cooperando, mas todas as pessoas ao redor dele estão cooperando. E isso é muito importante”, disse Cox, à ABC News. “Estamos entrevistando todos os tipos de pessoas e tentando entender qual foi realmente o motivo. Claramente havia uma ideologia de esquerda nesse assassino”, acrescentou.

O atentado aconteceu na última quarta-feira (10), quando Kirk fazia um discurso na Universidade Utah Valley — primeira parada de uma turnê que passaria por 15 instituições. Atingido por tiros, o ativista chegou a ser socorrido e levado ao hospital, onde passou por uma cirurgia. Cerca de uma hora depois, a morte foi confirmada.

O motivo do ataque ainda é desconhecido. Duas pessoas foram presas logo após o ocorrido, mas liberadas por não ter vínculo com o caso. Um dia depois, a polícia prendeu Tyler Robinson, de 22 anos, apontado como o atirador. Ele foi entregue às autoridades por um familiar, que o reconheceu nas imagens divulgadas pelo Departamento Federal de Investigação (FBI, na sigla em inglês).

Segundo a mídia norte-americana, Robinson foi acusado de homicídio qualificado, obstrução da justiça e porte ilegal de armas. Às autoridades, familiares comentaram que o jovem vinha se tornando mais radicalizado politicamente. Em um jantar com parentes, ele teria mencionado a ida de Kirk a Utah e dito que o ativista "estava cheio de ódio e espalhando ódio".

Violência política

Após o atentado, o presidente Donald Trump afirmou que irá promover novas ações para reprimir casos de violência política nos Estados Unidos. Ele enfatizou que os “americanos e a mídia precisam enfrentar o fato de que a violência e o assassinato são a consequência de demonizar aqueles que discordam com você”.

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"Meu governo encontrará todos e cada um daqueles que contribuíram para essa atrocidade [assassinato de Kirk] e outras violências políticas, incluindo as organizações que as financiam e apoiam, bem como aqueles que perseguem nossos juízes, policiais e todos os outros que trazem ordem ao nosso país. Isso precisa parar imediatamente”, disse.

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