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EUA e China chegam a acordo sobre TikTok; Trump e Xi conversam na sexta-feira (19)

Líderes ainda firmarão acordo, mas Trump dá indícios "otimistas" sobre as negociações

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EUA e China entram em acordo sobre concessão do TikTok | Foto: Reprodução
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Os Estados Unidos e a China chegaram a um acordo para transferir o aplicativo de vídeos curtos TikTok para uma propriedade controlada pelos EUA, disseram autoridades norte-americanas nesta segunda-feira (15), enquanto o presidente Donald Trump tem conversa marcada com o presidente chinês Xi Jinping na próxima sexta (19).

O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, e o representante comercial dos EUA, Jamieson Greer, anunciaram o acordo após uma reunião entre altos funcionários norte-americanos e chineses em Madri (Espanha), mas se recusaram a fornecer quaisquer termos comerciais.

Bessent disse a repórteres que mais detalhes serão determinados em uma ligação na sexta-feira entre Trump e Xi.

Trump disse nesta segunda-feira que as negociações comerciais com a China foram muito boas e deu a entender que um acordo foi fechado para resolver os problemas que os EUA têm sobre a propriedade do TikTok.

"A grande reunião comercial na Europa entre os Estados Unidos da América e a China correu MUITO BEM! Ela terminará em breve", escreveu Trump em sua plataforma Truth Social.

+ EUA e China retomam negociações em Madri sobre tarifas e TikTok

"Também foi fechado um acordo sobre uma 'certa' empresa que os jovens do nosso país queriam muito salvar. Eles ficarão muito felizes! Falarei com o Presidente Xi na sexta-feira. O relacionamento continua muito forte!!!"

Delegações dos EUA e da China se reuniram para discutir o desinvestimento do TikTok pela proprietária chinesa ByteDance, como parte de uma rodada de negociações mais amplas sobre tarifas e política econômica que está sendo realizada em Madri. O TikTok corre o risco de ser fechado já em 17 de setembro nos EUA, a menos que passe a ser controlado por norte-americanos.

Falando com repórteres anteriormente, Bessent e Greer disseram que a China queria concessões em comércio e tecnologia em troca de concordar em se desfazer do popular aplicativo de mídia social.

"Nossos colegas chineses fizeram um pedido muito agressivo", disse Bessent, acrescentando: "Não estamos dispostos a sacrificar a segurança nacional por um aplicativo de mídia social."

Petróleo russo

As negociações entre os EUA e a China no barroco Palácio de Santa Cruz, do Ministério das Relações Exteriores da Espanha, que começaram no domingo, foram a quarta rodada de conversas em quatro meses para abordar as tensões comerciais e o iminente prazo de desinvestimento do TikTok.

Elas ocorreram enquanto Washington exige que seus aliados imponham tarifas sobre importações da China sobre as compras chinesas de petróleo russo, o que Pequim disse ser uma tentativa de coerção.

Pequim anunciou separadamente nesta segunda-feira que uma investigação preliminar da Nvidia descobriu que a gigante norte-americana de chips havia violado sua lei antimonopólio. Bessent disse que o anúncio sobre a Nvidia foi em um momento inoportuno.

A investigação é amplamente vista como uma retaliação às restrições de Washington ao setor de chips chinês. + Deputado francês pede investigação do TikTok por "risco à vida" de usuários

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