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Espanha pede que Rússia e Israel sejam banidos de competições esportivas

Primeiro-ministro defende punição aos países por causa dos conflitos na Ucrânia e em Gaza

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Pedro Sánchez, primeiro-ministro da Espanha. | Reprodução/Reuters
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O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, disse nesta segunda-feira (15) que Rússia e Israel deveriam ser banidos de competições esportivas internacionais. Sánchez disse que a punição deveria durar até que os "atos bárbaros" terminem, referindo-se às guerras na Ucrânia e em Gaza.

"Até que os atos bárbaros terminem, nem a Rússia, nem Israel devem participar de mais nenhuma competição internacional", declarou.

Ele afirmou ainda que condena a violência nos protestos pró-palestinos ocorridos no domingo (14), em Madrid. As manifestações interromperam a corrida de ciclismo La Vuelta, um dos eventos desportivos mais importantes do país, e, por fim, levaram ao cancelamento da etapa final e da cerimônia de pódio.

Apesar de criticar a violência, Sánchez acrescentou que sente "imenso respeito e admiração por uma sociedade civil espanhola que se mobiliza contra a injustiça e defende as suas convicções de forma pacífica".

Manifestantes derrubaram barreiras metálicas e ocuparam o percurso da prova. Segundo o Governo espanhol, 22 polícias ficaram feridos e duas pessoas foram detidas.

+ Protestos pró-Palestina interrompem final da Volta da Espanha em Madri

Em outra coletiva de imprensa, o chefe da principal corrida de ciclismo da Espanha criticou os manifestantes, chamando as cenas de "absolutamente inaceitáveis".

Javier Guillen, gerente-geral da corrida, ressaltou que os organizadores tentaram acomodar manifestações pacíficas ma, no final, garantir a segurança dos ciclistas foi o mais importante. "O que aconteceu foi que, a cerca de três quilômetros do final, houve outra invasão da estrada em que ciclistas caíram no chão", disse.

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