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Escalada de bombardeios entre Israel e Irã divide reação de líderes mundiais

Exército israelense justifica ataques a bases nucleares iranianas como medida de defesa; Irã faz retaliações e deixa feridos em Tel Aviv

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A nova escalada de bombardeios entre Israel e Irã dividiu a reação de líderes mundiais e acendeu alertas sobre o risco de um conflito mais amplo no Oriente Médio.

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Após os ataques israelenses contra alvos iranianos, os Estados Unidos posicionaram navios de guerra na região para proteger suas bases militares e também as instalações israelenses, diante da possibilidade de novas retaliações por parte do Irã.

No primeiro momento, o governo norte-americano afirmou que não teve relação com a decisão israelense de atacar as bases nucleares iranianas na quinta-feira (12).

No entanto, reconheceu a atitude de Benjamin Netanyahu de defender seu país, de acordo com Marco Rubio, secretário de Estado dos Estados Unidos.

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Na Europa, o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, classificou os bombardeios como preocupantes e pediu que todas as partes envolvidas recuem e evitem o agravamento da crise.

Já o presidente da França, Emmanuel Macron, defendeu o direito de Israel à autodefesa e responsabilizou o Irã por desestabilizar a região.

No continente asiático, o governo chinês condenou os ataques israelenses, incentivou a redução da violência e se ofereceu para mediar negociações entre as partes.

O governo brasileiro condenou os ataques israelenses.

"Os ataques ameaçam mergulhar toda a região em conflito de ampla dimensão, com elevado risco para a paz, a segurança e a economia mundial. O Brasil insta todas as partes envolvidas ao exercício da máxima contenção e exorta ao fim imediato das hostilidades", diz um trecho da nota publicada pelo Itamaraty.

A escalada do conflito no Oriente Médio

Os ataques ocorrem em meio à escalada de violência entre os dois países. Israel bombardeou o Irã pela primeira vez na noite de quinta-feira (12), após o impasse nas negociações nucleares entre Teerã e os Estados Unidos.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu acusa o país vizinho de manter um programa secreto para desenvolver armas nucleares em instalações subterrâneas e afirma que o Irã está “próximo” de obter seu primeiro artefato nuclear.

Os ataques israelenses tiveram como alvo infraestruturas nucleares, incluindo as instalações de Natanz, um dos principais centros de enriquecimento de urânio do Irã. Os bombardeios também miraram esconderijos de altos líderes iranianos.

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Em resposta, o Irã lançou mais de 100 drones em direção a Israel na madrugada desta sexta-feira. Na sequência, Israel realizou um terceiro ataque contra Teerã e a cidade de Tabriz.

Segundo o jornal israelense Haaretz, ao menos 40 pessoas ficaram feridas, duas em estado grave. O governo de Benjamin Netanyahu ainda não divulgou informações oficiais sobre feridos.

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Explosões foram registradas por emissoras de TV israelenses, que exibiram imagens de nuvens de fumaça em Tel Aviv. O Exército israelense ordenou que moradores de todo o país busquem abrigo em locais antiaéreos.

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