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Política

Prefeitos brasileiros se abrigam em bunker após bombardeios em Israel

Grupo está em território israelense para um feira internacional de tecnologia

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Prefeitos brasileiros, que estão em Israel para participar de uma feira internacional de tecnologia, tiveram que se abrigar em bunkers após as ofensivas entre Israel e Irã. O conflito iniciou na noite de quinta-feira (12), quando as Forças de Defesa israelenses realizaram um ataque contra o território iraniano, que respondeu.

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Sirenes de alerta foram acionadas em várias cidades israelenses, por causa do risco de novos bombardeio. Moradores e visitantes foram obrigados a procurar refúgio em um bunker — local fortificado e subterrâneo, projetado para proteger pessoas de ataques —, incluindo os políticos do Brasil.

Os prefeitos viajaram para Israel para participar da Expo Muni Israel 2025, uma feira internacional de tecnologia para gestão pública. O evento estava previsto para acontecer entre os 17 a 19 de junho e esperava reunir autoridades de várias partes do mundo. Com os recentes ataques, não foi divulgado se as datas serão mantidas.

Entre os políticos que estão no país está o prefeito de Belo Horizonte (MG), Álvaro Damião (União Brasil). Ele relatou ao jornal Estado de Minas que viveu momentos de tensão em Israel durante a madrugada desta sexta-feira (13), quando sirenes soaram por conta de ataques israelense ao Irã.

“Ouvi o alerta e no começo assustei muito. Negócio estranho, diferente. Mas são muito bem preparados. Não dá nem impressão que está acontecendo algo na cidade”, relatou Damião.

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O prefeito de BH foi orientado a se abrigar em um bunker, onde permaneceu por toda a madrugada. O local em que Damião está hospedado em Israel é considerado uma área segura e não foi atingido pela resposta ofensiva iraniana.

"No primeiro voo que tiver para o Brasil, eu volto. Vou ficar no quarto, não vou andar pela cidade. O evento para mim está cancelado. As agendas continuam, eram todos os dias, mas para mim acabou", afirmou em entrevista.

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O confronto

Israel bombardeou o Irã pela primeira vez na noite de quinta-feira (12) desde que negociações nucleares entre o país persa e os Estados Unidos estagnaram. Tel Aviv acusa Teerã de manter um programa secreto para desenvolver armas nucleares em instalações subterrâneas, estando "próximo" de conquistar seu primeiro equipamento nuclear.

Os ataques israelense tiveram como alvos infraestruturas nucleares, como a de Natanz, um dos centros mais importantes de enriquecimento de urânio do país. Os bombardeios também miraram esconderijos de altos líderes iranianos.

O Irã lançou drones em direção a Israel na madrugada desta sexta-feira (13). "Nas últimas horas, o Irã lançou mais de 100 drones em direção a Israel, e todos os sistemas de defesa estão agindo para interceptar as ameaças", disse o porta-voz do exército israelense, Effie Deffrin.

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