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Em encontro, Rússia e Ucrânia anunciam troca de mil prisioneiros cada

Reunião aconteceu em Istambul sem a presença de Putin e Zelensky

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Representantes da Ucrânia e da Rússia se reuniram nesta sexta-feira (16), em Istambul, em uma tentativa de colocar um fim à Guerra na Ucrânia. Não houve avanços em um possível cessar-fogo. No entanto, os dois lados concordaram em uma troca histórica de mil prisioneiros de cada lado.

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Esta foi a primeira negociação direta de paz entre os dois países desde as primeiras semanas da invasão de Moscou em 2022. A reunião durou menor de duas horas e não teve a presença dos presidentes Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky.

Ambos os lados permaneceram distantes sobre as principais condições para o fim dos conflitos. Uma dessas condições para a Ucrânia, apoiada por seus aliados ocidentais, é um cessar-fogo temporário como primeiro passo para uma solução pacífica. O Kremlin tem se oposto a essa trégua, que permanece indefinida.

"Não recebemos um 'sim' russo neste ponto fundamental", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia, Heorhii Tykhii, após as negociações. "Se quisermos negociações sérias, precisamos silenciar as armas".

Já o chefe da delegação russa, Vladimir Medinsky, declarou-se "satisfeito com o resultado", acrescentando que Moscou estava pronta para continuar os contatos.

Novas "condições inaceitáveis"

Durante as negociações, um alto funcionário ucraniano afirmou que a Rússia apresentou novas "exigências inaceitáveis" para um cessar-fogo. O funcionário, que não estava autorizado a fazer declarações oficiais, falou à Associated Press sob condição de anonimato. A proposta não havia sido discutida anteriormente, afirmou o funcionário.

O lado ucraniano reiterou que estava focado em alcançar um progresso real — um cessar-fogo imediato e um caminho para uma diplomacia substancial — "assim como os EUA, os parceiros europeus e outros países propuseram", acrescentou a autoridade.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Tykhii, confirmou que a delegação russa "expressou uma série de coisas que consideramos inaceitáveis", mas acrescentou: "Isso é algo que os russos geralmente expressam, e mantivemos nossa linha".

* com informações da Associated Press

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