Eleições no Equador: presidente Daniel Noboa e advogada Luisa González disputam 2º turno
No primeiro turno, que ocorreu em fevereiro deste ano, Noboa obteve 44,17% dos votos, e González 44%

SBT News
O atual presidente do Equador, Daniel Noboa, que é de centro-direita, e a advogada Luisa González, de esquerda, disputam o segundo turno das eleições presidenciais neste domingo (13).
No primeiro turno, que ocorreu em fevereiro deste ano, Noboa obteve 44,17% dos votos, e González 44%.
Em comum, os dois prometem combater o crime organizado, reduzindo assassinatos, sequestros, extorsões e outros delitos. Os equatorianos vivem um aumento da violência, intensificada em 2021, que está ligada ao tráfico de cocaína pelos vizinhos Colômbia e Peru.
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Mais de 13 milhões de pessoas têm direito ao voto, que é obrigatório para adultos de até 65 anos, com multa de R$ 269 (US$ 46). O comparecimento às urnas é opcional para adolescentes de 16 e 17 anos e idoso com mais de 65.
"Mandato tampão"
Em 2023, o então presidente Guillermo Lasso dissolveu a Assembleia Nacional do Equador para "por fim à crise política no país". Na época, o país passou por uma eleição antecipada, onde Noboa venceu González no segundo turno.
Quem é Daniel Noboa?

Daniel Noboa é ex-deputado de centro-direita, empresário e herdeiro do pai Álvaro Noboa, magnata do setor de bananas. Álvaro concorreu ao cargo cinco vezes, sem sucesso.
Daniel começou na política em 2021, quando foi eleito para a Assembleia Nacional e presidiu a Comissão de Desenvolvimento Econômico.
Ele fundou uma empresa de organização de eventos aos 18 anos e, em seguida, se juntou à Noboa Corp., empresa de seu pai, onde ocupou cargos de gestão nas áreas de transporte, logística e comércio.
Quem é Luisa González?

Luisa Gonzáles é a candida da esquerda. Ela ocupou diferentes cargos no governo durante a presidência de Rafael Correa, que governou o Equador de 2007 a 2017 com políticas conservadoras e de gastos elevados.
Correa foi acusado de se tornar autoritário nos últimos anos de governo e foi condenado à prisão em um caso de corrupção.
González foi deputada de 2021 até maio de 2023, quando Lasso dissolveu a Assembleia Nacional. Ela era relativamente desconhecida para muitos eleitores até que o partido de Correa a escolheu como sua candidata para as eleições antecipadas.
González busca ser a primeira mulher a comandar o Equador na história.