Eclipse lunar total, conhecido como “Lua de Sangue”, ocorreu neste domingo (7)
Evento foi transmitido ao vivo para lugares que não se podia ver a olho nu e durou cerca de 80 minutos
Gabriela Belchior
com informações da Reuters
Neste domingo (7), um eclipse lunar total, conhecido como “Lua de Sangue” aconteceu. O nome faz referência a cor avermelhada que o satélite natural atinge ao entrar completamente na sombra da Terra.
A Terra, a Lua e o Sol se alinham para produzir um eclipse lunar total, fazendo com que a lua perca sua habitual luz branca – que é o reflexo da luz do sol em sua superfície empoeirada.
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A aparência avermelhada da superfície lunar é causada pelos raios de luz solar que passam ao redor da borda externa da sombra do eclipse, sendo filtrados e refratados ao atravessar a atmosfera da Terra, deixando a lua indiretamente com um brilho cobre suave.
O grau de vermelhidão depende das condições atmosféricas, que variam com os níveis de poluição do ar, tempestades de poeira, fumaça de incêndios florestais e até cinzas vulcânicas.
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No Brasil, não será possível acompanhar a olho nu. Isso porque o eclipse começou às 12h28 (horário de Brasília), antes do nascer da Lua.
Este foi o segundo ano em que o fenômeno ocorreu, e este o mais longo, com 1 hora e 22 minutos de duração.
De acordo com o site Time and Date, cerca de 7,19 bilhões de pessoas, aproximadamente 85% da população mundial, estarão dentro da área de visibilidade do eclipse.
As melhores regiões para observação são:
- Europa Central e Ásia;
- Costa leste da África;
- Oeste da Austrália;
- Antártida.
A fase total do eclipse terá 82 minutos de duração. Aproximadamente 4,9 bilhões de pessoas poderão acompanhar o evento do início ao fim, se o céu estiver limpo.
Próximos eclipses
O próximo eclipse lunar total ocorrerá em 2 de março de 2026, parcialmente visível no Brasil. Já em 26 de junho de 2029 haverá outro, este sim visível em todo o país, com duração máxima de 1h42.
Ainda em 2025, no dia 21 de setembro, está previsto um eclipse parcial do Sol, que só poderá ser observado da Antártida.