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China proíbe exportação de metais aos EUA com impactos de até US$ 3,4 bilhões

Medida é uma resposta às novas restrições impostas por Joe Biden ao acesso da China a tecnologia avançada de chips

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A China anunciou nesta terça-feira (3) a proibição total das exportações de diversos materiais com aplicações em alta tecnologia e uso militar aos Estados Unidos. A medida é uma resposta às crescentes restrições tecnológicas impostas pelo governo do presidente Joe Biden a Pequim.

De acordo com o Ministério do Comércio chinês, gálio, germânio, antimônio e materiais ultrarresistentes não poderão mais ser enviados para os Estados Unidos.

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“Os EUA ampliaram de forma generalizada o conceito de segurança nacional, politizaram e militarizaram questões econômicas, comerciais e tecnológicas”, disse um porta-voz do ministério. “Abusaram das medidas de controle de exportação e restringiram de forma irracional a exportação de determinados produtos para a China.”

Pequim também anunciou controles mais rígidos sobre a venda de grafite. Segundo o site Bloomberg, as novas restrições podem causar um impacto de US$ 3,4 bilhões na economia americana.

Os limites anunciados por Pequim também incluem exportações de materiais superduros, como diamantes e outros materiais sintéticos que não são compressíveis e extremamente densos. Eles são usados ​​em muitas áreas industriais, como ferramentas de corte, freios a disco e revestimentos de proteção.

A China é a maior fonte global de gálio e germânio, que são produzidos em pequenas quantidades, mas são necessários para fabricar chips de computador para celulares, carros e outros produtos, além de painéis solares e tecnologia militar.

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A decisão da China acontece um dia depois de Joe Biden anunciar novas restrições à venda de chips de memória de alta largura de banda fabricados por empresas americanas e estrangeiras para a China. Ao menos 140 empresas chinesas foram impactadas, entre elas as empresas de chips SiCarrier e o grupo Naura Technology.

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