Mundo

China lança exercício militar de larga escala ao redor de Taiwan

Governo afirmou que operação serve de alerta contra forças separatistas; ilha disse monitorar situação

Imagem da noticia China lança exercício militar de larga escala ao redor de Taiwan
China iniciou exercícios militares em grande escala em torno de Taiwan | Pixabay

As Forças Armadas da China lançaram um exercício militar de grande escala ao redor de Taiwan nesta segunda-feira (29). A operação, chamada de “Missão Justiça 2025”, conta com militares do Exército, da Força Aérea e da Marinha, além de integrantes da Força de Foguetes, que cercam a ilha.

SBT News Logo

Acompanhe o SBT News nas TVs por assinatura Claro (586), Vivo (576), Sky (580) e Oi (175), via streaming pelo +SBT, Site e YouTube, além dos canais nas Smart TVs Samsung e LG.

Siga no Google Discover

Segundo as Forças Armadas, os exercícios incluem atividades de bloqueio portuário e combate aéreo-marítimo, em um “alerta claro contra forças separatistas”. A expectativa é que as atividades durem até a tarde de terça-feira (30).

“Com navios e aeronaves se aproximando da ilha de Taiwan por diferentes direções, tropas de diversas Forças Armadas realizam ataques conjuntos para testar suas capacidades operacionais conjuntas. Trata-se de um alerta severo contra as forças separatistas pró-independência de Taiwan e uma ação legítima e necessária para salvaguardar a soberania e a unidade nacional da China”, disseram os militares.

Em comunicado, o gabinete presidencial de Taiwan criticou a operação chinesa, classificando as atividades como “um desafio às normas internacionais”. Em meio à ameaça de invasão, o Ministério da Defesa informou que mobilizou militares e acionou sistemas de mísseis para monitorar a situação. “Estamos em alerta máximo para defender Taiwan e proteger nosso povo”, disse a pasta.

Os exercícios militares acontecem para aumentar a pressão da China sobre Taiwan. Isso porque Pequim continua reivindicando a ilha como parte da zona chinesa, apesar da separação dos territórios em 1949 devido à guerra civil. A chamada política “uma só China” já resultou em inúmeras incursões chinesas próximas de Taipé desde 2022, inclusive com testes envolvendo munições reais.

Além de ameaçar o chamado “governo separatista”, a movimentação chinesa visa desafiar os Estados Unidos, que aprovaram recentemente a venda de US$ 11 bilhões em armas para Taiwan. Os exercícios também são direcionados para o Japão, que, em novembro, afirmou que poderia atacar Pequim caso o país realizasse uma interferência na ilha.

Últimas Notícias