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Chefe da ONU lamenta "profundamente" saída dos Estados Unidos da Unesco

Governo Trump acusou a agência de apoiar "agenda ideológica e globalista para o desenvolvimento internacional"

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Um porta-voz do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, declarou nesta terça-feira (22) que o chefe da ONU "lamentou profundamente a decisão" do presidente Donald Trump de retirar os Estados Unidos da Unesco, agência da entidade voltada à cultura e educação.

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Durante uma coletiva de imprensa na sede da ONU, Stéphane Dujarric, também transmitiu a posição da diretora-geral da Unesco, Audrey Azoulay.

"Ela lamentou profundamente a decisão dos Estados Unidos de se retirar mais uma vez da organização que ela lidera", afirmou. Dujarric acrescentou ainda: "nos últimos anos, a Unesco intensificou seus esforços para agir onde quer que a missão da agência pudesse contribuir para a paz".

A decisão, que repete um movimento já feito durante o primeiro mandato de Trump, posteriormente revertido pelo presidente Joe Biden, está prevista para entrar em vigor no final do próximo ano.

A medida está em sintonia com a política externa "America First" (América em primeiro lugar), promovida pelo governo Trump. Essa política inclui forte ceticismo em relação a organismos multilaterais como as Nações Unidas, a Organização Mundial do Comércio e a aliança da Otan.

Em comunicado, o Departamento de Estado norte-americano acusou a Unesco de apoiar "uma agenda ideológica e globalista para o desenvolvimento internacional, em desacordo com nossa política externa America First".

A nota também destacou que a decisão da Unesco de admitir os palestinos como Estado-membro foi considerada "altamente problemática, contrária à política dos EUA e contribuiu para a proliferação de retórica anti-Israel".

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