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Charlie Kirk: Polícia dos EUA procura atirador que matou o influenciador trumpista

Assassinato ocorreu durante um evento ao meio-dia com a participação de 3.000 pessoas na Utah Valley University em Orem, Utah

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Homenagem a Charlie Kirk em Phoenix | Foto: REUTERS/Caitlin O'Hara
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A polícia e os agentes federais montaram nesta quinta-feira (11) uma intensa caçada ao atirador que teria disparado o único tiro que matou o ativista conservador Charlie Kirk enquanto ele respondia a perguntas sobre violência armada durante apresentação em uma universidade.

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Kirk, de 31 anos, comentarista e um influente aliado de Donald Trump, é considerado um dos responsáveis por ajudar a construir a base do presidente republicano entre os eleitores mais jovens. Ele foi morto a tiros na quarta-feira no que o governador de Utah, Spencer Cox, chamou de assassinato político.

O assassinato, capturado em detalhes em imagens que rapidamente se espalharam pela internet, ocorreu durante um evento ao meio-dia com a participação de 3.000 pessoas na Utah Valley University em Orem, Utah, cerca de 65 km ao sul de Salt Lake City.

Em um trecho, pode-se ver sangue jorrando do pescoço de Kirk imediatamente após o disparo, e ele caindo em sua cadeira.

Kirk, cofundador e presidente do grupo estudantil conservador Turning Point USA, foi declarado morto em um hospital local horas depois. Seu assassinato provocou expressões imediatas de indignação e denúncias de violência política tanto de democratas quanto de republicanos.

Cox disse que os eventos de Kirk nos campi universitários faziam parte de uma tradição de debate político aberto que é "fundamental para a formação de nosso país, para nossos direitos constitucionais mais básicos".

"Quando alguém tira a vida de uma pessoa por causa de suas ideias ou ideais, esse mesmo fundamento constitucional é ameaçado", afirmou Cox.

+ Quem era Charlie Kirk, influenciador trumpista morto durante evento em universidade dos EUA

Era da violência política

O ataque pontuou o período mais prolongado de violência política nos EUA desde a década de 1970. A Reuters documentou mais de 300 casos de atos violentos com motivação política em todo o espectro ideológico desde que os partidários de Trump atacaram o Capitólio dos EUA em 6 de janeiro de 2021.

O próprio Trump sobreviveu a dois atentados contra sua vida, um que o deixou com uma orelha machucada durante um evento de campanha em julho de 2024 e outro dois meses depois frustrado por agentes federais.

O único perpetrador suspeito de disparar o tiro que atingiu Kirk no pescoço, aparentemente de um esconderijo no telhado do campus, permanecia "foragido", disse Beau Mason, comissário do Departamento de Segurança Pública de Utah, em uma coletiva de imprensa quatro horas depois.

Imagens de câmeras de segurança mostraram uma pessoa que se acredita ser o agressor vestido com roupas totalmente escuras, disse Mason aos repórteres.

(Reportagem de Andrew Hay em Orem, Utah, e Brad Brooks em Logan)

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