Caso de mulher que levou cadáver para sacar empréstimo repercute na imprensa internacional
Jornais destacaram que cuidadora sabia que idoso estava morto quando o levou ao banco
O caso da cuidadora Érika de Souza Vieira Nunes, que levou o cadáver de Paulo Roberto Braga ao banco para tentar sacar um empréstimo de R$ 17 mil no Rio de Janeiro, repercutiu na imprensa internacional. O assunto é o quinto mais lido no jornal britânico The Guardian, por exemplo, e destaque entre os vídeos do canal Al Jazeera, do Catar.
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Outros veículos como Washington Post, dos Estados Unidos, El Comercio, do Peru, e jornal RT, da Rússia, também repercutiram o caso. Nas publicações, os jornais destacam que a cuidadora foi detida, uma vez que sabia que Paulo estava morto quando levou o idoso à agência bancária. “Ela sabia que ele estava morto”, diz o título do The Guardian.
O caso aconteceu na última terça-feira (16), em Bangu, no Rio. Na data, Érika levou o Paulo, de cadeira de rodas, para assinar um empréstimo de R$ 17 mil. Inicialmente, ela alegou que era sobrinha do idoso e que ele estava “apenas doente”.
Desconfiados, funcionários acionaram a polícia e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Ao analisar o corpo, a equipe médica constatou que o idoso, de 68 anos, estava morto há pelo menos duas horas. Érika foi presa em flagrante e transferida para um presídio na cidade. A audiência de custódia está marcada para esta quinta-feira (18).
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Tudo foi filmado por funcionários, que compartilharam o vídeo com os veículos de imprensa. O caso gerou uma grande repercussão e uma investigação foi aberta, já que Érika afirmou que Paulo chegou vivo ao banco. Um laudo da necropsia divulgado na quarta-feira (17), no entanto, disse que não há possibilidade de confirmar o horário da morte do idoso.