Brasileira desaparecida na Itália é encontrada morta dentro de cisterna
Flávia Mello Agonigi, de 54 anos, foi vista pela última vez após sair de uma confraternização com amigos; um homem foi preso
Uma brasileira desaparecida desde 12 de outubro na Toscana, Itália, foi encontrada morta nesta sexta-feira (25). O corpo estava dentro de uma cisterna – reservatório de água – no porão da casa do principal suspeito do crime, o italiano Emanuele Nannetti.
Segundo a emissora italiana Rai, Flávia Mello Agonigi, de 54 anos, morreu no dia em que foi vista pela última vez, após sair de uma confraternização com amigos em um bar de Chiesina Uzzanese, comuna italiana a menos de 30 quilômetros de Pondera, onde morava com o marido. Foi ele quem acionou a polícia e informou sobre o desaparecimento.
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O paradeiro de Flávia, no entanto, só foi descoberto após a polícia apreender o computador da vítima e cruzar os dados de GPS emitidos pelo celular da brasileira. Os agentes primeiro encontraram o carro de Flávia, estacionado e trancado. Depois conseguiram localizar a residência de Nannetti e, posteriormente, o corpo.
De acordo com a reportagem da Rai, a polícia ainda investiga a motivação do crime. Emanuele Nannetti foi detido sob acusação de homicídio doloso e ocultação de cadáver.
Nascida em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, Flávia morava na Itália há mais de 8 anos. O corpo dela será enterrado no país europeu.