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Blinken se reúne com líder da Autoridade Palestina para discutir pós-guerra

Secretário de Estado dos EUA e Mahmoud Abbas trataram do futuro governo na Faixa de Gaza, quando o conflito entre Israel e Hamas chegar ao fim

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O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, desembarcou nesta 4ª feira (10.jan) no Bahrein, no Golfo Pérsico, em mais uma escala de sua missão para tratar do futuro do Oriente Médio no pós-guerra. Desta vez, o encontro foi com o líder da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, com quem discutiu as possibilidades para o governo na Faixa de Gaza, quando o conflito entre Israel e Hamas chegar ao fim.

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"Encontrei com o presidente Mahmoud Abbas, em Ramallah, e falamos da importância de reformar a Autoridade Palestina, para que um só governo tenha responsabilidade sobre a Cisjordânia e Gaza", declarou Blinken.

O encontro aconteceu logo depois de uma reunião entre Antony Blinken com autoridades israelenses. O mais alto representante da diplomacia dos Estados Unidos repassou ao líder palestino os detalhes do plano de Tel Aviv para os moradores da Faixa de Gaza.

Do lado de fora do prédio, manifestantes protestaram contra a presença de Blinken em Ramallah. Revolta pelo que acontece a poucos quilômetros dali, em Gaza. Mais cedo, em Rafah, bombardeios mataram ao menos 14 pessoas, incluindo crianças.

O governo norte-americano também investiga denúncias de mortes de palestinos, na Cisjordânia, em situações como as flagradas por câmeras de segurança. Nas imagens, pessoas que andavam pelas ruas são atingidas por tiros de soldados israelenses.

O conflito, aos poucos, se expande pelo Oriente Médio. Na Turquia, Recep Erdogan acusou Israel de espionagem. O presidente turco avisou que a prisão de dezenas de suspeitos de trabalharem para os israelenses é só o começo. No Iêmen, os Rebeldes Houthis, aliados do Irã, assumiram a responsabilidade pelos ataques com mísseis e drones a um navio norte-americano no Mar Vermelho.

Enquanto isso, na Casa Branca, em Washington, o porta-voz dos Conselho de Segurança Nacional afirmou que a única maneira de evitar uma escalada nas hostilidades é que os Rebeldes Houthis do Iêmen parem, imediatamente, de atacar os navios que transitam no Mar Vermelho. O governo dos EUA promete sanções para quem facilitar os ataques.

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