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Biden diz que aviões dos EUA despejarão ajuda humanitária em Gaza

Ação é anunciada um dia depois de uma centena de palestinos serem mortos por soldados israelenses enquanto se aglomeravam para buscar comida

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O presidente dos EUA, Joe Biden, recebe a premiê italiana, Georgia Meloni. Foto: Reprodução
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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta sexta-feira (1º) que o país jogará, com uso de aviões, ajuda humanitária sobre a Faixa de Gaza. A decisão vem depois de uma centena de palestinos serem mortos por tropas israelenses em uma fila de comida.

Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, 115 palestinos foram mortos e 750 ficaram feridos quando soldados israelenses abriram fogo contra a multidão que se aglomerava para retirar alimentos de um comboio de ajuda.

O governo israelense afirmou que muitos dos mortes foram pisoteados em meio ao caos e que a tropa atingiu algumas pessoas que, na visão dos soldados, caminhavam em direção a eles de maneira ameaçadora.

+Mapa Mundi: Israel mata palestinos em fila por comida e Putin ameaça guerra nuclear

O anúncio da ação humanitária, que deve começar "nos próximos dias", foi feito durante a visita da premiê italiana, Giorgia Meloni, à Casa Branca.

Biden tem reafirmado a líderes europeus que os Estados Unidos continuarão a ajudar a Ucrânia, mas o presidente americano tem enfrentado dificuldades para conquistar o apoio dos republicanos para o pacote de ajuda a Ucrânia (60 bilhões de dólares), Israel e Taiwan (mais 35 bilhões de dólares).

No início da semana, Biden disse estar otimista com a perspectiva de um cessar-fogo no início da próxima semana. Mas admitiu que a expectativa sofreu um revés depois que as tropas israelenses abriram fogo contra a multidão de palestinos em busca de ajuda humanitária na cidade de Gaza.

Meloni reagiu ao incidente com desânimo e preocupação. "É urgente que Israel esclareça a dinâmica desse evento e quem foi responsável", afirmou a primeira-ministra italiana, que defendeu a intensificação das negociações para um cessar-fogo e liberação dos reféns israelenses em poder do grupo palestino Hamas desde outubro do ano passado.

*As informações são a AP.

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