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Atleta olímpica Rebecca Cheptegei morre após ser queimada por ex-companheiro

Maratonista ugandesa estava internada desde o início da semana; óbito ocorreu por falência múltipla dos órgãos

Imagem da noticia Atleta olímpica Rebecca Cheptegei morre após ser queimada por ex-companheiro
Rebecca competiu na maratona feminina nas Olimpíadas de Paris menos de um mês antes do ataque | Reprodução
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A maratonista ugandesa Rebecca Cheptegei, de 33 anos, morreu nesta quinta-feira (5), no Quênia. Ela foi internada no Hospital de Ensino e Referência Moi, na cidade de Eldoret, no início da semana, após ter sido queimada pelo ex-companheiro. Segundo o porta-voz da unidade, Owen Menach, a morte ocorreu devido à falência múltipla dos órgãos.

Rebecca foi atacada pelo ex-companheiro no último domingo (1º), depois que voltou para casa da igreja. Na ocasião, a atleta teria se desentendido com o ex-companheiro por conta de um terreno. No meio da briga, ele derramou uma lata de gasolina sobre ela e ateou fogo. A atleta foi internada com 80% do corpo queimado.

O ex-companheiro também foi internado no hospital, mas com queimaduras menos graves. Ele continua na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas em estado estável.

Pelas redes sociais, a Federação de Atletismo de Uganda lamentou a morte de Rebecca e condenou a violência sofrida pela atleta. "Estamos profundamente tristes em anunciar o falecimento de nossa atleta, Rebecca Cheptegei, que tragicamente foi vítima de violência doméstica. Como federação, condenamos tais atos e pedimos justiça.”

A morte de Rebecca, mãe de dois filhos, acontece semanas após a atleta participar das Olimpíadas de Paris, onde terminou em 44º na maratona feminina. Em 2022, ela ganhou ouro no Campeonato Mundial de Corrida de Montanha e Trilha, na Tailândia.

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Rebecca é a mais recente vítima de violência doméstica entre atletas no Quênia. Em 2021, a ex-recordista mundial de 10 km Agnes Tirop foi encontrada morta a facadas em Iten, apenas 10 dias após sua última corrida na Suíça. Um ano depois, outra corredora de estrada queniana, Damaris Mutua, foi estrangulada na mesma cidade.

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