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Ataque israelense deixa 36 mortos em escola que abrigava deslocados em Gaza

Mulheres e crianças estão entre as vítimas; exército afirmou que mirava centro de controle do Hamas

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Tanque de guerra israelense em operação na Faixa de Gaza | Divulgação/IDF
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O exército de Israel voltou a lançar ataques aéreos contra a Faixa de Gaza nesta segunda-feira (26). Desta vez, o bombardeio atingiu uma escola que abrigava centenas de palestinos deslocados da cidade de Beit Lahia, atualmente sob ataque israelense. Até o momento, 36 mortes foram confirmadas, incluindo mulheres e crianças.

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Em nota, as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) disseram que estavam mirando um centro de controle do Hamas, usado para "planejar e reunir inteligência para executar ataques terroristas contra civis israelense”. Nas últimas 48 horas, mais de 200 alvos em Gaza foram atacados, incluindo instalações civis, que, segundo as forças, servem de esconderijo para militantes do grupo.

“As forças da IDF continuam a operar como parte da Operação "Carruagens de Gideão" contra organizações terroristas em toda a Faixa de Gaza. Nas últimas 48 horas, a Força Aérea atacou mais de 200 alvos em toda a Faixa de Gaza, incluindo terroristas, depósitos de armas, posições de atiradores e antitanques, túneis e outras infraestruturas terroristas”, disseram os militares.

Israel intensificou a ofensiva em Gaza no início de maio, sob a justificativa de pressionar o Hamas a entregar os reféns capturados em 7 de outubro de 2023. Com as forças militares levando os combates para novas regiões, o gabinete de imprensa de Gaza afirmou que Israel já controla cerca de 77% do enclave palestino por meio de forças terrestres ou ordens de evacuação e bombardeios.

Negociações de cessar-fogo

Israel rompeu o acordo de cessar-fogo com o Hamas em março deste ano. Desde então, as negociações encontram-se num impasse, uma vez que, enquanto o Hamas exige um cessar-fogo permanente e a retirada total de Israel de Gaza, Israel pede a liberdade imediata de todos os reféns.

Em meados de maio, o Hamas libertou o refém israelense-americano Edan Alexander, visando mostrar sua "boa vontade" em retomar as negociações de cessar-fogo com Israel. A ação foi aceita pelo governo israelense, que, no entanto, afirmou que a proposta de trégua será debatida “sob fogo”.

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“As negociações serão realizadas sob fogo, com base no compromisso de atingir todos os objetivos da guerra. Continuaremos a agir implacavelmente até que todos eles [reféns] retornem para casa, em Israel. As negociações continuarão sob pressão, durante os preparativos para a intensificação dos combates”, disse o gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

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