Após ataque de Israel que matou mais de 100 em escola, palestinos são despejados de áreas seguras
Mais de 2 milhões de civis foram deslocados de áreas em algum momento nesses 10 meses de conflito

Derick Toda
Um dia após o ataque de Israel que matou mais de 100 pessoas em uma escola na Faixa de Gaza, o exército israelense ordenou, no domingo (11), que palestinos deixem a região de Khan Younis, a segunda maior cidade do território e uma das poucas áreas ainda segura. Cidadãos palestinos foram notificados por meio de panfletos lançados e jogados ao ar.
Essa não é a primeira vez que a população palestina foi obrigada a deixar regiões. Segundo a agência de notícias Associated Press, mais de 2 milhões de civis foram deslocados em algum momento nesses 10 meses de conflito.
Locais considerados zonas humanitárias estão incluídas entre os espaços de despejo. No entanto, Israel alega que o grupo terrorista Hamas e outro militantes se escondem entre civis.
No sábado (10), o Ministério das Relações Exteriores emitiu um comunicado em nome do Brasil, condenando o ataque aéreo contra a unidade escolar.
O Ministério da Saúde de Gaza diz que o número de mortos palestinos na guerra está se aproximando de 40 mil. A Organização das Nações Unidas alerta a situação de fome que atinge a Palestina.









