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Antes de morrer, papa doou 200 mil euros para ajudar presos

Dinheiro fazia parte dos 'últimos bens' de Francisco, contou bispo responsável pela pastoral carcerária

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O Papa Francisco fez um último gesto de caridade antes de morrer, ele doou 200 mil euros de sua conta pessoal para ajudar o centro de detenção juvenil Casal del Marmo, em Roma. A informação foi revelada pelo bispo Benoni Ambarus, diretor do escritório para pastoral carcerária e encarregado de assuntos de caridade, à agência italiana Ansa.

"Ele doou 200 mil euros de sua conta pessoal", revelou Don Ben, como Francisco chamava o religioso, enfatizando que a quantia fazia parte de seus "últimos bens".

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Segundo Ambarus, a doação foi destinada para pagar a recém-construída fábrica de massas do centro de detenção.

"Eu disse a ele que tínhamos uma hipoteca alta para esta fábrica de massas e, se pudéssemos quitá-la, reduziríamos o preço do macarrão, venderíamos mais e contrataríamos mais funcionários. Ele então respondeu: 'Estou quase sem dinheiro, mas ainda tenho algo na minha conta'", contou o monsenhor.

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Na sequência, o líder da Igreja Católica "me deu 200 mil euros", acrescentou ele, destacando a defesa dos prisioneiros feita pelo argentino durante seus 12 anos de pontificado.

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Na entrevista, o bispo recordou da abertura da Porta Santa do Jubileu 2025 na Penitenciária de Rebibbia, em Roma, em dezembro de 2024. "Quando o Papa disse: 'Don Ben, venha comigo' e juntos começamos o Jubileu. Para ele, eu era apenas 'Don Ben'. Acho que ele nem sabia meu nome e sobrenome. Foi emocionante, mas principalmente para aquelas pessoas. Elas se sentiram 'vistas'", lembrou.

Ambarus também mencionou a recente visita de Bergoglio à prisão romana de Regina Coeli, por ocasião da Quinta-feira Santa, que aconteceu apenas quatro dias antes de sua morte, onde ele "gritou ao mundo, com todas as suas forças, a necessidade de prestar atenção aos prisioneiros", disse o bispo.

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