Ação de Israel em hospital da Faixa de Gaza deixa 1 morto e 10 feridos
Exército israelense afirmou ter informações de que Hamas manteria reféns na unidade de saúde
Nesta quinta feita (15) o Exército de Israel entrou em um dos maiores hospitais da Faixa de Gaza. Segundo Tel Aviv, o local era usado como esconderijo pelo Hamas.
Em Khan Younis, os corredores do hospital Nasser estavam lotados de refugiados. Homens, mulheres e crianças chegaram a tentar deixar o local.
Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo Hamas, um civil morreu e dez ficaram feridos na operação.
O grupo ainda afirma que o combustível do local foi cortado e que pacientes da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), incluindo bebês, estão em risco.
O exército israelense afirmou ter informações de que o Hamas manteria reféns no hospital.
A ação militar continua, assim como a ordem para que os civis de Rafah, perto da fronteira do Egito, deixem o local - que já abriga metade da população da Faixa de Gaza. A maioria deixou as regiões norte e central de Gaza.
EUA se posicionam
Na Casa Branca, em Washington, o porta-voz do conselho de segurança nacional, John Kirby, voltou a cobrar um plano de Israel para proteger os civis que estão em Rafah. Kirby afirmou que Washington tem mantido contato com Tel Aviv sobre esse assunto.
"Acreditamos que, sem um plano real, uma operação militar de grande porte ali seria um desastre", disse John Kirby.
Tensão na fronteira norte de Israel
A tensão também continua na fronteira norte de Israel. Tel Aviv bombardeou cidades do Líbano pelo segundo dia seguido.
Os alvos seriam possíveis estruturas do Hezbollah, que controla a região, e vem disparando mísseis contra o território israelense desde que a guerra contra o Hamas começou. Os ataques de Israel mataram ao menos dez civis, entre eles, crianças.
Segundo a agência de notícias Reuters, o Hezbollah prometeu vingança.