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343 pessoas são detidas em protestos contra a prisão do prefeito de Istambul

Manifestações em várias cidades turcas exigem a liberdade de Ekrem Imamoglu, enquanto autoridades turcas reforçam a repressão

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A polícia de choque usa spray de pimenta para dispersas manifestantes neste sábado em Istambul | Foto: Reprodução/ Francisco Seco (AP Photo)
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Desde a prisão do prefeito de Istambul, Ekrem Imamoglu, na quarta-feira (19), cidadãos turcos têm se manifestado em diversas regiões do país em retaliação à detenção do político. De acordo com informações do ministro do Interior, Ali Yerlikaya, até o momento, 343 participantes dos protestos foram presos.

Considerado o principal opositor ao presidente Recep Tayyip Erdoğan, o prefeito Ekrem Imamoglu foi acusado de corrupção e ligações com o terrorismo. Os manifestantes, que exigem a liberação do político, alegam que a medida é uma perseguição política, uma vez que Imamoglu era cotado como possível candidato nas eleições de 2028.

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Durante a investigação, o prefeito enfrentou longas sessões de interrogatório. Na sexta-feira (21), foi questionado por quatro horas sobre supostos atos de corrupção, enquanto no sábado (22) passou mais cinco horas respondendo a acusações de apoio ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), grupo considerado ilegal na Turquia.

Imamoglu negou todas as acusações e, posteriormente, foi encaminhado ao tribunal junto com cerca de 90 outros detidos. O governo turco rejeita as alegações de interferência política e defende a independência do Judiciário.

O ministro Ali Yerlikaya, por meio das redes sociais, alertou que não haverá tolerância com aqueles que busquem desestabilizar a ordem pública e a segurança no país. Ele reforçou que as autoridades seguirão firmes na contenção de protestos que ameacem a paz e a integridade social, enfatizando a postura rigorosa do governo frente a qualquer ato de desobediência.

*Com informações da Associated Press (AP)

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