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Papa volta a pedir cessar-fogo na guerra entre Israel e Hamas: "Gaza está no limite"

Francisco apelou por diálogo entre as partes e pela liberação imediata de reféns

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Reprodução/Vatican News
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O papa Francisco voltou a comentar sobre a guerra entre Israel e o grupo extremista Hamas. Em audiência nesta 4ª feira (13.dez), o pontífice renovou o apelo por um cessar-fogo humanitário imediato na Faixa de Gaza - palco principal dos conflitos -, reforçando que a região, que já contabiliza 18 mil mortos, está no limite.

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"Incentivo todas as partes envolvidas a retomarem as negociações, e peço a todos que se comprometam urgentemente a levar ajuda humanitária à população de Gaza, que está no limite. Há muito sofrimento ali", disse o papa.

Francisco apelou ainda pela liberação imediata de todos os reféns sequestrados pelo Hamas em 7 de outubro, durante o ataque no festival de música eletrônica Universo Paralello. Calcula-se que 137 reféns continuem sob a mira do grupo extremista. Para isso, o pontífice pediu que as partes acordem uma nova trégua temporária.

Em novembro, Israel e Hamas assinaram um acordo de trégua temporária para a troca de reféns por prisioneiros palestinos. O trato, inicialmente previsto para durar quatro dias, chegou a ser renovado duas vezes, mas acabou sendo suspenso por Israel após o país relatar que o Hamas havia quebrado o cessar-fogo temporário.

O período de troca permitiu a libertação de 105 reféns detidos na Faixa de Gaza, incluindo 80 reféns israelenses, bem como de 240 palestinos que estavam em prisões em Israel. Países como Catar, Egito e Estados Unidos seguem mediando o diálogo entre as partes para tentar acordar uma nova trégua temporária visando novas trocas.

Enquanto isso, o exército israelense segue avançando em Gaza. Os militares miram, sobretudo, escolas e unidades de saúde, onde alegam ter informações sobre túneis e salas de comando do Hamas. Até o momento, 19 mil pessoas foram mortas de ambos os lados da fronteira. O número de feridos, por sua vez, passa de 50 mil.

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"Renovo meu apelo por um cessar-fogo humanitário imediato. Que todos os reféns que viram esperança na trégua de alguns dias atrás sejam libertados: que esse grande sofrimento para israelenses e palestinos chegue ao fim. Por favor, não às armas, sim à paz", concluiu o papa.

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