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Israel retoma ataques à Faixa de Gaza após acusar Hamas de violar cessar-fogo

Combates voltaram a ocorrer uma hora antes do fim da trégua temporária, iniciada em 24 de novembro

Israel retoma ataques à Faixa de Gaza após acusar Hamas de violar cessar-fogo
Israel retoma ataques à Faixa de Gaza após acusar Hamas de violar cessar-fogo (Reprodução/X/Twitter)
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Israel retomou ataques à Faixa de Gaza nesta 6ª feira (1º.dez), após acusar o grupo extremista Hamas de violar o cessar-fogo temporário iniciado em 24 de novembro. O acordo foi renovado duas vezes ao longo desta semana. Bombardeios e combates armados começaram uma hora antes do fim da trégua.

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De acordo com a Al Jazeera, os ataques foram reiniciados por volta das 7h no horário local (2h em Brasília) e atingiram diversos pontos de Gaza, incluindo as cidades de Rafah e Khan Younis, ao sul.

Desde os primeiros dias do conflito, milhares de pessoas deixaram suas casas nas regiões central e norte e foram para o sul, seguindo ordem de evacuação dada por Israel.

Hamas violou trégua, diz Israel

O Ministério da Saúde de Gaza, órgão controlado pelo Hamas, afirmou que os ataques desta 6ª já deixaram pelo menos 70 mortos e dezenas de feridos. 

Israel disse que retomou os ataques após o grupo extremista ter quebrado o acordo. "O Hamas violou a pausa operacional e, além disso, disparou contra território israelense. As IDF retomaram os combates contra a organização terrorista em Gaza", anunciaram as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês), em post publicado durante a madrugada no X (antigo Twitter).

Hamas e Jihad Palestina atacaram cidades israelenses

As Brigadas Al-Qassam, braço armado do grupo extremista, confirmaram lançamento de foguetes contra as cidades de Ashkelon, Sderot e Beersheba, no sul de Israel, "em resposta aos ataques a civis" em Gaza.

A Jihad Islâmica Palestina, outro grupo armado atuante em Gaza, também disparou contra cidades israelenses na fronteira com o território.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, acusou o Hamas de não concordar com a libertação de mais reféns e de infringir termos da trégua temporária.

"Com a retomada dos ataques, nós enfatizamos: o governo israelense está comprometido em alcançar seus objetivos na guerra -- soltar nossos reféns, eliminar o Hamas e garantir que Gaza não represente uma ameaça aos habitantes de Israel", disse o gabinete do premiê.

O Hamas não respondeu diretamente às acusações. "O que Israel não conseguiu nos 50 dias antes da trégua, não conseguirá ao continuar as agressões após a trégua", disse o grupo extremista, em comunicado.

*Texto atualizado às 9h27

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