Apenas 9 dos 35 hospitais da Faixa de Gaza continuam em funcionamento
Ministério local divulgou levantamento sobre os impactos da guerra na saúde da região
O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, órgão controlado pelo grupo extremista Hamas, informou, nesta 5ª feira (16.nov) que, dos 35 hospitais existentes na região, apenas 9 seguem funcionando parcialmente.
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Ainda segundo o órgão, os 26 centros de saúde restantes saíram de operação em decorrência do conflito entre Israel e o Hamas, que causou desabastecimento e destruiu diversas estruturas hospitalares.
During ongoing #Israeli airstrikes on #Gaza, the Indonesian hospital faces critical shortages in fuel, water, and essential medical supplies, all while coping with an overflow of wounded.#CeasefireForGazaNOW #IsraeliCrimes #GazaGenocide #PalDigiplomacy #PMOFA pic.twitter.com/LXvWlB5z0m
? Palestinian Public Diplomacy (@MofaPPD) November 16, 2023
O ministério divulgou, ainda, um levantamento no qual afirma que 11.470 pessoas já morreram em Gaza, sendo que 4.407 eram crianças. O número de feridos é estimado em cerca de 29 mil.
Apenas no hospital Al-Shifa, um dos maiores e mais importantes de Gaza, 40 pessoas, sendo três bebês, morreram devido à falta de combustível para alimentar os geradores de energia. No mesmo local, as autoridades palestinas afirmam que médicos e enfermeiros têm sido alvos de ataques do exército israelense.
Os trabalhadores da saúde também estão entre os mortos e estima-se que, nos 41 dias de conflito, 202 tenham sido vitimados.
Outras 3.640 pessoas estariam desaparecidas, segundo informa o ministério, com 1.760 crianças nesse grupo. Essas pessoas podem ter sido capturadas ou estar presas debaixo dos escombros das casas e prédios bombardeados desde o início da guerra, no dia 7 de outubro.
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