Grupo de direitos humanos processa Biden por "fracasso em prevenir genocídio" em Gaza
Ação foi apresentada no Tribunal da Califórnia e pede que EUA parem com apoio militar e diplomático a Israel
O Centro de Direitos Constitucionais (CCR) entrou com uma ação federal contra o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, por supostamente fracassar em prevenir que Israel cometesse um genocídio na Faixa de Gaza. O processo, apresentado na 2ª feira (13.nov) ao Tribunal Federal na Califórnia, também engloba os secretários de Estado, Antony Blinken, e de Defesa, Lloyd Austin.
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Na ação, o CCR alega que os Estados Unidos é um dos aliados mais próximos de Israel e, que, por isso, poderia ter uma influência maior no pedido de cessar-fogo na guerra entre Israel e o grupo Hamas, evitando a morte de milhares de palestinos em Gaza. Como não realizou esforços para conter os bombardeios, o CCR acusa o trio de violar o Direito Internacional, incluindo a Convenção sobre Genocídio de 1948.
"Biden, Blinken e Austin não apenas falharam em evitar o genocídio do povo palestino em Gaza, mas ajudaram a promover o mais grave dos crimes, continuando a fornecer ao governo israelense apoio militar e diplomático incondicional, coordenando estreitamente a estratégia militar e minando os esforços da comunidade internacional para parar a implacável e sem precedentes campanha de bombardeios de Israel e o cerco total a Gaza", diz a ação.
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Os demandantes pedem que o tribunal proíba os Estados Unidos de fornecer apoio militar, econômico e diplomático a Israel. O grupo também solicita uma declaração obrigando Biden, Blinken e Austin a "tomar todas as medidas necessárias para evitar a prática de atos genocidas por Israel contra o povo palestino de Gaza", incluindo a implementação de um cessar-fogo na guerra contra o Hamas.