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Embaixada de Israel diz que não coordenou presença de Bolsonaro em reunião

Ex-presidente esteve em evento na Câmara para exibição de vídeos de ataque do Hamas

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Bolsonaro no evento na Câmara (SBT)
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A embaixada de Israel no Brasil disse, nesta 5ª feira (9.nov), que convidou "apenas parlamentares" para participarem da reunião de 4ª (8.nov) em que foi feita a apresentação de vídeos do ataque do grupo extremista Hamas em 7 de outubro.

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Segundo a embaixada, não coordenou a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na reunião e não sabia, antes dela, que ele compareceria.

Na nota divulgada hoje ainda, a embaixada diz que a reunião na Câmara dos Deputados "teve como intenção mostrar as atrocidades do 7 de outubro cometidas pelos terroristas do Hamas". "Um material muito bruto e sensível".

A embaixada conclui agradecendo às autoridades brasileiras "pelo sucesso da operação para evitar os ataques terroristas que teriam sido planejados aqui pelo Hezbollah". Na 4ª feira, a PF prendeu dois suspeitos de integrar o grupo extremista islâmico Hezbollah, como resultado da Operação Trapiche. 

Expulsão

Na tarde desta 5ª feira, antes da embaixada de Israel divulgar a nota, o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) defendeu que o embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine, seja expulso do território brasileiro.

"Passou do limite. O embaixador de Israel, Daniel Zonshine, cruzou a linha do aceitável. Criticou publicamente Lula e o governo, que desde o início do conflito só pregam e trabalham pela PAZ, e agora se reúne com Bolsonaro e bolsonaristas para fazer política? Devia estar seriamente empenhado em retirar brasileiros da região, isso sim. Basta. Que o Itamaraty avalie e requisite sua expulsão do país", escreveu o parlamentar no X.

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