Publicidade
Mundo

EUA, Israel e Egito discutem possível corredor humanitário na Faixa de Gaza

Mais de 2,1 milhões de cidadãos estão em fogo cruzado entre Israel e Hamas

Imagem da noticia EUA, Israel e Egito discutem possível corredor humanitário na Faixa de Gaza
Mohammed Hinnawi/UNRWA
• Atualizado em
Publicidade

O conselheiro de segurança nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, informou, na 3ª feira (10.out), que o governo está conversando com as autoridades de Israel e do Egito para a criação de um corredor humanitário na Faixa de Gaza. A passagem, segundo ele, auxiliaria os civis que querem deixar o local - principal alvo de ataque de Israel.

+ Acompanhe a cobertura da guerra em Israel 
+ Leia as últimas notícias no portal SBT News

A iniciativa acontece em meio à pressão do exército israelense na Faixa de Gaza, que já deixou mais de 2 milhões de palestinos sem água, eletricidade e suprimentos médicos. Os ataques aéreos também continuam aumentando, deixando milhares de feridos e mortos. Segundo Israel, as ações são necessárias para acabar com o grupo extremista Hamas.

Apesar de citar as conversas, Sullivan não forneceu detalhes sobre o corredor humanitário. "Falei sobre as nossas consultas com os israelitas e os egípcios sobre como lidar com o desafio dos civis que querem deixar Gaza. Não vou entrar em detalhes sobre uma travessia específica ou algo assim, apenas dizer que isso é algo em que estamos focados", disse.

A Faixa de Gaza é um território palestino de 41 km de comprimento e 10 km de largura, que faz fronteira com Israel e Egito. O local, que tem o território menor que a cidade do Rio de Janeiro, é abrigo de 2,1 milhões de pessoas, que, devido aos conflitos constantes de Israel e Palestina, vivem em uma situação precária de pobreza. Ao todo, 80% da população depende da ajuda internacional para sobreviver.

+ "Cerco total" à Gaza é proibido pelo direito humanitário, diz ONU

Desde que declarou guerra ao Hamas, Israel começou a lançar um número sem precedentes de ataques à Faixa de Gaza, uma vez que o grupo é dominante no local. Os bombardeios já deixaram ao menos 900 mortos e 4,6 mil feridos desde sábado (7.out), segundo dados do Ministério da Saúde. De ambos os lados da fronteira, os óbitos já passam de 2,1 mil.

Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade
Publicidade