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Jato ligado a ex-líder do grupo Wagner chega à Bielorrússia

Yevgeny Prigozhin aceitou suspender rebelião contra governo russo em troca de exílio

Jato ligado a ex-líder do grupo Wagner chega à Bielorrússia
Prigozhin foi visto em público pela última vez no sábado (24.jun), quando firmou um acordo com o presidente bielorrusso | Reprodução/Telegram
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Um jato Embraer Legacy 600, ligado ao então líder do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, aterrissou na Base Aérea de Minsk, na Bielorrússia, nesta 3ª feira (27.jun). Segundo o site de rastreamento Flightradar24, o voo é procedente da região russa de Rostov - ocupada pelos mercenários durante a rebelião da última semana.

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Prigozhin foi visto em público pela última vez no sábado (24.jun), quando firmou um acordo com o presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko. O então líder do grupo disse aceitar suspender o motim apenas caso o Kremlin retirasse o processo criminal que havia sido aberto contra ele, além de descartar punições aos envolvidos na rebelião.

Nesta manhã, o Serviço Federal de Segurança da Rússia confirmou que derrubou as acusações criminais envolvendo o motim do grupo paramilitar. Prigozhin, então, deixou o posto de líder dos mercenários, que auxiliavam a Rússia na invasão à Ucrânia, e aceitou se exilar na Bielorrússia a convite de Lukashenko - parceiro do Kremlin.

Na noite de 2ª feira (26.jun), o presidente russo, Vladimir Putin, confirmou a morte de militares que tentaram conter a rebelião do grupo, que marchava em direção a Moscou. O mandatário disse que os envolvidos no motim traíram o país, mas que, conforme o acordo, não serão processados e terão as seguintes opções: se estabelecer na Belarrússia, juntar-se ao exército russo ou voltar para casa.

"Nenhuma chantagem vai ter resultados. Toda a sociedade russa, todos estávamos unidos pela responsabilidade e pelo destino da nossa terra mãe. Desde o começo houve esforços para neutralizar a ameaça do motim armado", discursou Putin.

No mesmo dia, Prigozhin quebrou o silêncio e publicou um áudio dizendo que só aceitou o acordo com a Bielorrússia para evitar "um derramamento de sangue russo". Isso porque ele estava prometendo vingança aos militares russos que atacaram um dos acampamentos do grupo Wagner, onde dezenas de integrantes foram mortos.

+ Biden nega envolvimento dos EUA e da Otan na rebelião do grupo Wagner

No áudio divulgado, Prigozhin ainda zombou do exército russo por não proteger o país. O ex-líder dos mercenários apontou falhas de segurança nas operações de defesa, que permitiram o grupo Wagner marchar 780 quilômetros sem enfrentar resistência, além de bloquear todas as unidades militares pelo caminho.

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