Publicidade
Mundo

Deputados começam a votar suspensão do teto da dívida pública nos EUA

Se o plano não for aprovado, a nação mais rica do mundo corre o risco de dar um calote inédito

Imagem da noticia Deputados começam a votar suspensão do teto da dívida pública nos EUA
congresso eua
• Atualizado em
Publicidade

Nos Estados Unidos, deputados começam a votar nesta 4ª feira (31.mai) o projeto que prevê a suspensão do teto da dívida pública no país. Se o plano não for aprovado, a nação mais rica do mundo corre o risco de dar um calote inédito -- o que pode, inclusive, provocar uma recessão.

+ Leia as últimas notícias no portal SBT News

No dia do tudo ou nada, otimismo. "Hoje o povo americano vai vencer. Vamos aprovar o maior corte orçamentário da história americana", garantiu o presidente da Câmara, o republicano Kevin McCarthy.

O limite do teto de gastos atual é de mais de 31 trilhões de dólares - quase R$ 160 trilhões pela cotação atual. Este é, hoje, o valor da dívida interna do governo americano. O prazo para o pagamento venceria nesta 5ª feira (1°.jun), mas foi estendido até o dia 5 de junho.

Até 2025, em troca, os republicanos exigiram que o governo federal corte gastos, principalmente, com benefícios sociais, que consideram excessivos.

A pré-campanha para as eleições presidenciais do ano que vem já começou e, por isso, Joe Biden tentou até o fim negociar com a oposição um acordo que não tivesse tantos cortes. Ele conseguiu parcialmente, e, assim, foi costurado o projeto de lei com o presidente da Câmara, Kevin McCarthy, mas o plano acabou desagradando deputados dos dois partidos.

Para alguns republicanos, os cortes não são suficientes. Enquanto isso, um grupo de democratas - partido de Joe Biden - também pretende votar contra o projeto porque não concorda com qualquer redução nos gastos, apesar do risco de um calote histórico.

O presidente americano se mostrou confiante: "tudo vai sair como o planejado". Se o acordo for aprovado esta noite, será apenas o primeiro alívio. A decisão final, que precisa ser tomada em até quatro dias, será do Senado americano.

Leia também:

Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade