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Correspondentes em Moscou pedem libertação de jornalista americano

Carta endereçado ao governo russo classifica prisão de Evan Gershkovich como preocupante e perigosa

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Gershkovich foi detido no dia 30 de março, na cidade de Yekaterinburg | Reprodução/WSJ
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Mais de 300 correspondentes internacionais que trabalham em Moscou enviaram uma carta ao governo russo pedindo a libertação imediata do jornalista norte-americano Evan Gershkovich, do Wall Street Journal. Acusado de espionagem, o profissional está detido desde o fim de março e pode ser condenado a até 20 anos de prisão.

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Na carta, endereçada ao ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, os correspondentes se dizem chocados com a prisão de Gershkovich, bem como com as acusações contra o jornalista. O grupo alega que a ação "envia um sinal preocupante e perigoso sobre o desprezo da Rússia pela mídia independente". 

"Evan Gershkovich tem uma longa e impressionante carreira como jornalista. Não temos dúvida de que o único propósito de seu trabalho era informar seus leitores sobre a realidade atual na Rússia. A busca por informações, mesmo que tenha que frustrar interesses políticos, não faz de Evan um criminoso ou um espião, mas um jornalista. O jornalismo não é crime", diz o texto.

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O envio da carta pelos correspondentes acontece em meio às solicitações do governo norte-americano e do Wall Street Journal. Ambos os representantes negam as acusações de Moscou, que alega que Gershkovich tentou obter informações classificadas sobre uma fábrica de armas russa, e pedem a soltura imediata do jornalista.

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