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"Não iremos tolerar pressão", diz Rússia sobre soltura de jornalista americano

Governo afirmou que está considerando conceder acesso consular ao profissional

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Gershkovich, que trabalha para o Wall Street Journal, foi detido no dia 30 de março, na cidade de Yekaterinburg | Dimitar Dilkoff/AFP
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O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Ryabkov, comentou, nesta 4ª feira (12.abr), sobre a prisão do jornalista norte-americano Evan Gershkovich. O político alegou que a detenção do profissional, acusado de espionagem, age em total conformidade com as leis e, por isso, o país não irá tolerar pressões externas.

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"Agimos em plena conformidade com nossas leis, levando em consideração, é claro, as disposições correspondentes da Convenção [de Viena] sobre Relações Consulares. Também nos pautamos pela experiência prática acumulada na área. Por isso não vamos tolerar nenhuma tentativa de pressão", disse Ryabkov.

A declaração acontece um dia após os Estados Unidos pedirem formalmente a soltura de Gershkovich, alegando que a prisão do jornalista é injusta. Segundo Ryabkov, as autoridades estão considerando conceder acesso consular ao profissional, que, desde a prisão em 30 de março, teve apenas um contato mínimo com a equipe jurídica.

Na noite de 3ª feira (11.abr), a Casa Branca informou que o presidente norte-americano, Joe Biden, falou com a família de Gershkovich por telefone. O líder garantiu que Washington estava fazendo "tudo ao alcance" para garantir a libertação do jornalista. 

Gershkovich, que trabalha para o Wall Street Journal, foi detido no dia 30 de março, na cidade de Yekaterinburg. O governo russo alega que o jornalista estava tentando obter informações classificadas, ação vista como espionagem. Em nota, o jornal negou as alegações do Kremlin e também pediu a liberação imediata do profissional. 

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Além de Gershkovich, Washington solicitou a soltura de Paul Whelan, outro norte-americano encarcerado na Rússia. O executivo de segurança corporativa está preso desde 2018, quando foi condenado a 16 anos de prisão por espionagem. A decisão é vista como "infundada" tanto pela família de Whelan quanto pelos Estados Unidos.

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