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Bolsas de valores definem parâmetros para rotular negócios como "verdes"

Regras surgem para evitar o greenwashing, "maquiagem" que empresas usam para atrair investidores

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B3
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Para evitar o GreenWashing, nome dado a uma "maquiagem verde" feita por empresas para atrair investidores, bolsas de valores do mundo todo criaram regras para rotular o que realmente é ou não é sustentável nos negócios.

Cinco critérios mínimos foram impostos pela Federação Mundial de Bolsas (WFE): 

- Ter ao menos 50% da receita anual proveniente de atividades que contribuam para a economia verde;

- Divulgar a taxonomia e quaisquer outros critérios ou definições usadas para verificar que as receitas vêm de serviços verdes;

- Atender os critérios de governança da bolsa em que estiverem listadas;

- Avaliar anualmente com um certificador externo como as atividades e receitas relacionadas estão contribuindo para uma economia verde;

- Disponibilizar apropriadamente as informações sobre como atende aos critérios e às classificações.

São diretrizes gerais, que dão margem para as bolsas criarem padrões próprios. Desse modo, será difícil comparar os papéis negociados em diferentes mercados. Apesar disso, profissionais de finanças sustentáveis receberam bem as regras.

Em nota, a Brasil-Bolsa-Balcão (B3) informou que "considera os princípios publicados pela entidade uma importante contribuição ao debate global visando à transição para uma economia verde. A B3 irá avaliar a publicação para identificar oportunidades de utilização desses insumos em eventuais discussões para o aprimoramento do mercado brasileiro".

A WFE defendeu que a intenção é promover a evolução do mercado de capitais, de forma semelhante ao que acontece com a oferta de títulos de dívida.

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