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Sobreviventes de terremoto que atingiu Turquia enfrentam o frio e o medo

Imagens gravadas com um celular mostram os estragos causados pelo tremor em uma casa em Adana

Imagem da noticia Sobreviventes de terremoto que atingiu Turquia enfrentam o frio e o medo
Escombros deixados por terremoto (Reprodução/SBT Brasil)
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Moradores das regiões da Turquia e da Síria atingidas pelo terremoto de magnitude 7,8 dizem que a neve e o frio tornaram a situação ainda mais caótica.

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As imagens gravadas com um celular mostram os estragos causados pelo terremoto dentro de uma casa, em Adana, na Turquia. Há rachaduras por toda parte. Com o tremor, a parede se soltou do teto. Do lado de fora, montanhas de escombros são vistas em todo lugar, e pessoas continuam sendo encontradas com vida.

Aminah Naham, uma brasileira, mora em Gaziantepe, no território turco, há três anos. A cidade fica na área do epicentro do terremoto. Ela conta que acordou às 4h, momentos antes do prédio começar a tremer. "Eu já escutei o som, um som muito horrível assim, de como se a terra estivesse revirando completamente. E aí eu fui tentar levantar e não consegui. Era como se eu estivesse fazendo um movimento", relembra. Naquele momento, ela pensou que morreria soterrada. Pensou também nos pais; a mãe dela está doente, e vive no Brasil.

Por ser enfermeira, Aminah vai ajudar nos resgates. Mesma tarefa dos 34 bombeiros de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo destacados para atuar na Turquia. Cães farejadores vão integrar a equipe. Essa força humanitária não é formada apenas por profissionais acostumados a lidar com tragédias. Pessoas comuns também estão embarcando voluntariamente para áreas de risco com um único objetivo: ajudar.

Cancel Kemiksiz, que é turca, mora em Istambul. Ela está organizando doações e vai viajar para dez cidades. Na bagagem, a lembrança de já ter sobrevivido a um terremoto aos 9 anos. "A gente escutando os barulhos, porque lá fora os prédios caindo fazia um barulho enorme. E minha mãe falou para o meu pai deste jeito: 'vem para cá porque a gente vai morrer, eles vão achar os nossos corpos juntos'", relata. Poder estender a mão nesse momento, para ela, é uma verdadeira missão.

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